Bem distante do chamado “Perímetro da ONU”, delimitação geográfica  onde ocorrerão os eventos organizados pela Organização das Nações Unidas com as presenças de chefes de Estado, o pôster  se posicionará no Aterro do Flamengo e no Forte de Copacabana, espaços reservados às manifestações de organizações não-governamentais  e outras entidades da sociedade civil paralelo e crítico à Rio + 20.

Ou seja, no final da tarde, o pôster zarpa para encarar a Rio + 20.

É hora de acumular conhecimentos junto à aldeia global que se juntará para discutir suas experiências e o que fazer para o mundo ser preservado da selvageria do capital.

É hora de aprender e compartilhar nossas vivências amazônidas.

Momento singular para um caboclo que nasceu respirando rios e florestas, passar quatro dias ouvindo sons de  diversas línguas, costumes e vivências.

Vamos ficar antenados no que dirão os participantes da Cúpula dos Povos, é pra lá que iremos.

É de lá a certeza da discussão das verdades.

Os chefes de Estado, no Riocentro, não decidirão nada.

Nada querem decidir,  montados na posição de não aceitar seus interesses contrariados.

O que eles deixarão, depois da Conferência, é mais incerteza, e nenhum expectativa no documento final  destinado a estimular metas ambiciosas para o desenvolvimento sustentável da humanidade.

Para se aprender e assistir debates bem intencionados, o melhor é ficar distante da programação oficial – essa que será levada a cabo no Riocentro.

Então, como ninguém espera evolução entre os países no comprometimento  pela redução de suas emissões de C02 e manter em equilíbrio e biodiversidade, a Cúpula dos Povos, no Aterro, é o lugar certo pra gente expressar nosso inconformismo .

Alguns lances  dos eventos serão transmitidos pelo blog.

Depois, no retorno, um relato sobre tudo o que vimos.