Depois do caso da menor currada na delegacia de polícia, Abaetetuba ficou sendo a bola da vez. Todo dia o nome da cidade aparece à reboque de fatos negativos.

O blog faz seu protesto, abrindo espaço para gritar efusivamente bem alto o nome do município.

Abaetetuba de meninas bonitas, cabelos longos e lisos; indiazinhas paraenses cheias de hãn-hãn-hãns, pele morena, caboclinhas padrão a querer apenas um pouco de nossas atenções.

Se observarem bem, as mulheres de Abaetetuba são diferentes de todas as outras mulheres paraenses. As de Abaetetuba e Cametá, melhor dizendo: sangue puro feminino com gosto marajoara.

Abaetetuba da feira. A feira de Abaetetuba.

São mais de 1 km de feira margeando o rio Maratauira (afluente do Tocantins) povoado de barcos que trazem e levam de tudo. Até o que não presta. E aí é onde moram os mistérios dessa cidade boêmia, de gentes nascidas com cheiro de água. Bendito ó fruto, entre as cidades.

Parar na feira para comer peixe frito – ou carne de jacaré -, misturado a açaí gelado com farinha seca, meu pirão-primeiro. Nem o Ver-o-Peso tem igual.

Na pracinha da Matriz, à noite (foto), depois das 22 horas, sentar em seus bancos tocando violão estimulado pela melhor cachaça da região, feita por alguns amantes de alambiques ainda em atividades.

Ao longe, muito longe, o som dos popopós zuando em busca de atraque ou saindo do porto.

Vida de Abaetetuba é assim. Melhor do que vida de interior.

Viva Abaetetuba!