Poucos ouvem falar da AEB, que vem a ser a Agência Espacial Brasileira responsável pelos lançamentos desastrosos de foguetes da base de Alcântara. Aquela mesma que mandou para o espaço – com todas as letras -, a estrutura caríssima montada na ilha localizada em frente a São Luis (Ma) ao cabo de uma série de barbeiragens que culminaram com a explosão do centro de lançamento espacial e mortes de 21 técnicos do CLA (Centro de Lançamento de Alcântara).
Pois bem, agora mesmo a AEB provocou outra mancada que não vem merecendo investigação mais aprofundada da imprensa, a não ser pequenas notas em espaços desvalorizados dos jornais.
O lançamento do VSB-30 destinado a realizar pesquisas na microgravidade (vejam bem: microgravidade!) foi um fracasso sem precedente considerando que as pesquisas realizadas se perderam no mar por falta de resgate competente da carga útil.
Alguns incidentes detectados ao lançamento do VSB-3- (adiado por três vezes): brigas internas entre lideranças militares, concessão de folgas dominicais de importantes personalidades no auge da missão, condições atmosféricas não propícias ao lançamento, desinformação sobre a situação do pára-quedas que sustentava a carga útil, prioridade em lançar o foguete em detrimento de recuperação dos experimentos.
Denominada de Operação Cumã 2, a missão destinava-se à realização de experimentos científicos selecionados pelo Programa Microgravidade da AEB. Um desses estudos poderia ajudar no tratamento de enxaqueca, epilepsia e amnésia.
Festival de trapalhadas patrocinado pelo dinheiro do contribuinte.