Nivaldo Cunha. Este o nome da fera que comanda a LCP – Liga Camponesa dos Pobres -, devidamente encarcerado no presídio de Redenção, juntamente com outras 22 pessoas ligadas ao movimento.
Manja aí, o arsenal apreendido no Sul do Pará pela Operação Paz no Campo:

37 motocicletas, a maioria sem documentos. Provavelmente roubadas;
01 caminhonete L200;
04 motosserras;
Algemas de plástico;
01 aparelho de comunicação via satélite;
Rádios transmissores;
Dezenas de capuzes;
Uniformes camuflados das forças armadas;
Silhuetas para tiro ao alvo (base de treinamento de guerrilha)
12 escopetas;
04 pistolas exclusivas da polícia;
1.500 munições dos três calibres;
03 fuzis de última geração;
Folders e panfletos da LCP com propaganda ideológica incitando à revolução agrária.

Os caras da tal liga estavam faturando grana de respeito. Por cada família, cobravam mensalmente R$ 50,00 com a promessa de fornecer-lhes segurança contra qualquer investida dos proprietários das áreas invadidas, além de recebimento de um “sinal” de mesmo valor por ocasião do cadastramento dos interessados.
Uma gang de bandidos usando a força dos movimentos sociais para grilarem terras e espalhar o terror às propriedades produtivas, desestabilizando o já inseguro negócio no campo.
Vai ver agora aparecerão entidades de defesa dos Direitos Humanos pressionando autoridades pela libertação dos bandidos, em sua maioria proprietários de terras na região.