Focado no agravamento da pandemia no extremo oeste do Estado, na divisa com o Amazonas, governador Helder Barbalho não titubeou.

Implementou diversas estratégias, como a ampliação de leitos, oferta de cilindros de oxigênio, viabilizou a estrutura do Barco Papa Francisco para oferecer atendimentos em Faro, um dos municípios mais atingidos com o crescimento de mortes.

Não apenas assumiu posições importantes.

Deixou o conforto do gabinete e  percorreu quase uma dezena de municípios, em apenas dois dias, solidarizando-se com as populações -, anunciando as medidas administrativas.

É difícil negar o empenho do jovem governador em promover ações que garantam a saúde da população paraense sacudida pela circulação desenfreada da doença.

Ao contrário do Presidente da República, que não para de pregar o negacionismo e desqualificar a importância do isolamento e da vacina, Helder Barbalho orienta corretamente a população, liderando o Estado do Pará no combate ao coronavírus

Tem gerado questionamentos no Brasil e fora do país a conduta de líderes ao se depararem com os desafios ocasionados pela crise sem precedentes do coronavírus.

Ninguém pode acusar Helder de omissão e de ficar em dúvida quando precisa tomar medidas duras, como a decretação, agora, do lockdown naquela mesma região Oeste.

O governador tem se comportado de forma exemplar diante da tragédia.

Ele está se destacando, desde a declaração de pandemia, como um dos poucos líderes políticos que têm atuado de forma eficaz.

O segredo para isso é a simplicidade com que assumiu as responsabilidades das suas ações, o uso de dados e ciência de forma simples para informar a população, mostrar que entende as consequências das suas decisões e ações.

Além disso, ele mostrou que identidade política e informações incorretas não ajudam a população a enfrentar a situação.

Toma decisões difíceis, , que podem, inclusive, prejudica-lo politicamente, ao determinar o fechamento de setores da economia diante da proliferação da doença.

São raros os governadores que têm assumido posições similares a de Helder.

Ao agir assim, o governador coloca o interesse público acima do seu interesse político.

Em tempos de crise a insegurança, a ansiedade e o estresse aumentam.

Líderes têm a responsabilidade de lidar com essas questões.

Em um cenário de catástrofe que se avizinha mais uma vez, com o surgimento agora de casos de uma nova cepa da doença em território paraense,  cuidar do bem-estar emocional e da saúde mental das pessoas é fundamental.

Para isso, é importante que líderes sejam o modelo a ser seguido.

Nessas horas, os líderes precisam ter os comportamentos associados a criar um ambiente de confiança, ser um exemplo a ser seguido, sacrificar seus ganhos pessoais pelos os dos outros e criar um senso de missão comum.

Em tempos de crise, esse senso de missão comum deve ser como responder ao fator que gera crise, no caso a pandemia.

Numa pandemia como a que vivemos surgem vários problemas,  mas devemos entender o que é prioridade e o que não é.

Líderes devem assumir responsabilidades, mas eles também são humanos.

Por isso, é importante também que os liderados atuem com civismo e solidarizando-se às decisões do governante.

É preciso pensar antes de publicar algo que não foi validado para não espalhar medo, mentiras ou aceitar que opinião pessoal é fato.

Quem puder trabalhar em casa, o faça.

Temos que fazer a nossa parte e pensar nos outros.

Vamos ser responsáveis com a nossa saúde e a dos outros.

Isso é civismo, tão necessário para superar o momento que vivemos e tão em falta entre muitos dos líderes de nosso país.

No Pará, felizmente temos um governante responsável e ciente da validade de suas decisões amargas.

O blogueiro não pode deixar de registrar seu reconhecimento ao papel de verdadeiro líder demonstrado pelo governador Helder Barbalho.