Os brasileiros podem a acessar Internet a velocidades realmente rápidas? Em algumas cidades, relativamente, sim – apesar dos caríssimos pacotes vendidos pelas operadoras.
Em São Paulo, como exemplo, a Telefônica disponibiliza banda ultralarga com acesso de 30 Mbps por fibra óptica, além de sistema de televisão por IP. Embora seja demorado para inicializar, funciona bem. As taxas de download, na maioria dos casos testados, são compatíveis com a velocidade oferecida.
Mas acesso a serviços de banda realmente larga, tão comuns há um bom tempo nos países mais desenvolvidos, ainda é sonho para 90% das cidades tapuias. E aqui não estamos falando da banda larga tal como ela é considerada pelos órgãos oficiais e institutos de pesquisa, mas de velocidades acima dos 8 Mbps (megabits por segundo).
Na frente mesmo, anos-luz, de todo mundo, apenas o Japão, ofertando links com velocidade de 1 Gbps (gigabit por segundo), o suficiente para baixar mais de 1.500 faixas em MP3 de cinco minutos ou cerca de 11 filmes em coisa de um minuto.
Em média, provedores e operadoras com serviços no Estado do Pará, apesar de propagarem oferta de até 3 GB, na medição final de transmissão, os testes de download apontam resultados grosseiramente inferiores a velocidade oferecida.
Às vezes, velocidade efetiva inferior a 800 Kbps.
Provedores, estes nem é bom falar.
Na vida real, por mais ultralarga seja a banda contratada, há uma série de fatores que podem sabotar a performance da conexão. Um exemplo bem abrangente e corriqueiro é esbarrarem algum gargalo entre a residência do usuário e o site acessado, como um pico de tráfego causado pelo excesso de usuários online em determinado momento.
Algo novo ocorreu ontem, e hoje, com medições realizadas, aqui na empresa, por técnico contratado para melhorar a transmissão de streaming de vídeos e áudio.
Descoberta casual.
Trabalhando a medição do sinal do provedor que atende a produtora, rastreamos o Navegapará bombando na área, com taxas de transferências exatas de 3.8 megabits.
Espanto geral!
De onde vinha o sinal? Do Infocentro instalado na Escola Gaspar Viana, na Folha 16, em linha reta distante 400 metros do local onde estamos.
O mais empolgante nessa história, foi o horário da medição: 16h40, de segunda-feira, exatamente na hora do rush cibernético.
Agora pela manhã, às 10h45, nova medição do Navegapará: 4.3 Mbps.
Entre 10h50 até às 11:10, o streaming de vídeos em HD enviados a Belém ocorreu sem problemas, assim como a navegação em pesados sites em flash. Registradas apenas pequenas oscilações entre 4.1 e 4.3 megabits.
Técnico, blogueiro e alguns colegas de trabalho, ficamos discutindo a importância do Navegapará e os benefícios que esse projeto trará ao desenvolvimento do Estado, em pouco tempo.
Numa rápida projeção, pegando apenas o Infocentro da Escola Gaspar Viana, calculamos cerca de 1, 5 mil residências com possibilidade de estarem sendo cobertas pelo sinal do Navegapará, nesta área.
Sem contar o restante da cidade, onde em seus três núcleos populacionais, existem oito Infocentros funcionando.
Basta fazer projeções.
Internet gratuita. De alta velocidade.
Repetida as medições, nesta manhã, abrimos em seguida o site do Navepará e constatamos, média extraordinária de velocidade, a ponto dos picos passarem de 5 MBps, conforme mostra o gráfico de acessos ao Infocentros da Folha 16 (Escola Gaspar Viana).
Depois dessa descoberta, a empresa do poster tem disponível dois serviços. Um, ofertado pelo provedor privado; o outro, do Navegará, rapidíssimo, e, melhor dos mundos, de graça.
Tem presente melhor?!
Anonymous
31 de janeiro de 2010 - 19:39E AS EMPRESAS QUE PESSIMAMENTE OFERECEM ESTES SERVIÇOS COBRANDO CARISSIMO POR ISSO. o QUE SERÁ DELAS?
Hiroshi Bogéa
28 de janeiro de 2010 - 01:02Prof, Alan, entre quantas vezes achar necessário, pra revidar a estrebaria. É um prazer. HOje, pelo menos seis comentários no mesmo nível desse raivoso ai, joguei na descarga. Pior é que os caras entram apenas para esculhambar, não usam argumentos que possam comprovar a desinportância do Navegapará. Abs
Prof. Alan
27 de janeiro de 2010 - 23:43Hiroshi, não posso deixar de responder ao obtuso anônimo das 18:12, que atacou o blog, acusando-o de propaganda do "governo petista".
Anônimo revanchista: estás reclamando da propaganda de algo bom só porque é do atual governo?
Se fosse dos governos anteriores você iria atacar também, Anônimo com indignação seletiva?
Ou você é desses que tem raiva de pobre, acha simplesmente que pobre não tem direito a internet de graça e de qualidade, preconceituoso Anônimo?
É nessas horas, Hiroshi, que a gente entende a cabeça da Oposição. Eles não se preocupam com o povo. São capazes de, ganhando a eleição, acabar com o Navegapará, só porque foi o governo do PT quem fez, e não eles – e o povo que se estrepe. Do mesmo jeito que o Dudú fez com tudo de bom que o Edmilson deixou em Belém, transformando a cidade no caos abandonado que ela é hoje…
Hiroshi Bogéa
27 de janeiro de 2010 - 14:14Prof. Alan, os péssimso serviços oferecidos ainda pelas operadoras de sinais de Internet está com os dias contados, aqui no Pará. Ou elas melhoram a qualidade do que ofertam ou vão perder clientes para o Navegapará que se espalha por todo o território paraense, disseminando gratuitamente excelente trafebabilidade de dados. Você vive numa cidade que tem muito do bom e do melhor. E deixa a gente com água na boca ao falar de navegação na faixa de 12 Mbps a 54 Mbps de velocidade. Eh eh eh eh
Hiroshi Bogéa
27 de janeiro de 2010 - 14:05Heineck, quanta honra têlo em nossa caixa de comentários. O Navegapará é um desses projetos de governo que o tempo provará a sua magnitude para o desenvolvimento do Estado. Sou empolgado com o programa por conhecer os benefícios que ele já está espalhando. Agradeço suas considerações ao nosso trabalho. Abs
Prof. Alan
26 de janeiro de 2010 - 22:50Hiroshi, quando estive em Belém, no final do ano, senti essa queda na velocidade. Às vezes era mais negócio usar o modem 3G da TIM Web. Fiquei espantado que em Belém não se tivesse um provedor de internet que fosse com boa velocidade.
Aqui em Brasília, em casa, temos normalmente 54 Mbps de velocidade, na maior parte do tempo. Na pior das situações tivemos 12 Mbps. Nas repartições federais, que contam com link de fibra ótica de 1 Gbps do SERPRO com São Paulo e 155 Mbps com as demais praças, arquivos com 5 ou 6 gigas levam menos de 10 segundos para ser baixados…
Paulo Heineck
26 de janeiro de 2010 - 22:15Hiroshi,
Emocionado e empolgado com teu relato transmitirei o testemunho ao idealizador desta obra gigante: o Secretário Maurílio Monteiro.
E mais: aqui em Belém, no Benguí o acesso liberado pelo Navega Pará tem 4 vezes mais usuários do que o mesmo sinal liberado na Estação das Docas!
É a revolução e a libertação cibernética sendo democratizada por todo para.
Um abraço deste fã que o acompanha desde muito tempo.
Paulo Heineck
Anonymous
26 de janeiro de 2010 - 21:12E tome propaganda do governo petista. Pelo visto, por aqui a campanha para eleger a companheirada já começou. Mas não vai adiantar, o PT vai sair do poder com três sapatos: dois nos pés e um na bunda. Toma-te…
Chico Feitosa Jr.
26 de janeiro de 2010 - 20:15Agora imagina isso em cidades como Pacajá e Uruará, na orla de Altamira, Itaituba e Santaré… eu vejo isso o tempo todo e é difícil de acreditar, mas é verdade… uma ótima ferramente nas mãos de pessoas carentes… isso com certeza aumenta a possibilidade das pessoas mudarem suas realidades pra melhor…