– “Ele está maravilhoso de humor. Está com aquela alegria dele. O presidente é uma pessoa que olha para fora, ele não fica triste olhando para dentro. Ele olha para o mundo, olha para a vida, e é para isso que ele dá importância”.
Presidente Dilma Roussef, ao deixar Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, depois de permanecer uma hora ao lado do ex-presidente Lula, que se submete à primeira sessão de quimioterapia. ( Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
abelardo
1 de novembro de 2011 - 17:07Máquina quebra no HOL e paralisa tratamento de câncer
O câncer já é um fardo pesado para a vida de qualquer paciente vítima da doença e para piorar, a falta de equipamentos modernos e manutenção nos antigos, dificulta ainda mais o tratamento de quem combate esta doença no Pará.
Na manhã desta terça-feira (1º), a máquina linear 67, especializada na realização de radioterapia para mulheres que tiveram câncer de mama, do Hospital Ophir Loyola, amanheceu com defeito. Uma funcionária pública, que preferiu não se identificar, luta contra a doença desde o início deste ano e denuncia o problema nos equipamentos.
‘As máquinas são todas velhas. Há um certo tempo notei que ela estava fazendo um ‘esforço’ diferente quando estava em operação. Mas também não é por menos, são várias pessoas que fazem a radioterapia. Uma hora ela ia pifar, já que é velha’, reclama.
O que mais entristece a funcionária pública é que, com a interrupção nas sessões, o andamento do tratamento fica prejudicado, já que as sessões são diárias e constantes. ‘Eu já estava na 12ª, sendo que são cinco por semana. Se eu deixar de fazer uma sessão do nada, o tratamento inteiro vai para o ralo. Eu estou desesperada, porque eu corro risco de voltar a ter câncer. É um absurdo o que estão fazendo’, lamenta a paciente.
Para ela, a solução seria encaminhar os pacientes para outros hospitais que realizam o tratamento, porém, pagos pelo HOL. Ainda segundo ela, nenhum hospital aceita fazer apenas uma sessão. Eles exigem o tratamento completo, que custaria entorno de R$ 16 mil.
‘Minha filha já procurou saber se era possível fazer essa sessão em outro hospital, mas informaram a ela que as sessões são feitas por completo e que custaria R$ 16 mil. Eu não tenho condições de pagar tudo isso, não é à toa que eu estou no Ophir Loyola. Quero fazer essa sessão ainda hoje, estou muito preocupada com o que pode acontecer com o meu tratamento’, disse.
Outro lado – O Portal ORM já entrou em contato com a assessoria do Hospital Ophir Loyola e aguarda posicionamento sobre o caso.
Redação Portal ORM
Esta é a saúde no Brasil.