vandaA renovação da Câmara Municipal de Marabá em 72% retirou da vida pública uma personagem polêmica: a vereadora Vanda Américo (PSDB).

Vanda exerce o mandato desde a eleição de 1988, sendo nesse período reeleita sete vezes, exatos 28 anos de mandatos.

Tendo como referência a eleição de 2008, de lá pra cá, Vanda veio experimentando a redução de votos em suas disputas.

No pleito de  2008, a parlamentar conseguiu se reeleger com  1.361 votos.

Quatro anos depois, seus antigos eleitores negaram-lhe fidelidade somando 1.178 votos. Ou seja, 183 votos a menos

Agora, na eleição deste domingo, a parlamentar tucana obteve  1.158 votos.

Os vinte votos a menos, em relação a eleição de 2012, certamente fizeram falta à parlamentar.

Afadiga eleitoral expressa na renovação do parlamento marabaense não atingiu apenas Vanda Américo.

Talvez por razões de degeneradas práticas políticas, o eleitorado promoveu a  interrupção de outros mandatos.

Não foram reeleitos: Adelmo do Sindicato, Sidney do Sindicato, Leodato Marques, Ronaldo Yara, Orlando Elias, Ubirajara e Irma Nazaré.

Por se encontrarem inelegíveis, o médico Nagib Mutran e Júlia Rosa ficaram fora da disputa, mas lutaram pela eleição de seus parentes.

Nagib conseguiu eleger a esposa, Cristina Mutran -, enquanto Júlia Rosa tentou emplacar o filho, Tony Rosa, sem sucesso.

 

Gerson do Badeco retirou-se da disputa para apoiar o pai, Badeco, incluído na lista dos eleitos.

Coronel Araújo e Profº Pedro Souza, também não receberam aval do eleitor para continuarem no parlamento.

Vereadora Toinha, do PT, retirou-se do picadeiro voluntariamente, decidindo cumprir apenas o atual mandato, sem reeleição.