Um médico cirurgião que integra o quadro efetivo de servidores públicos do Hospital das Clínicas de Macapá corre o risco de   ser obrigad o a devolver R$ 182.707,71 para os cofres públicos por não cumprir a carga horária de trabalho.

 

Ação de improbidade administrativa da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Estado do Amapá, que investiga o caso,  acusa o médico de não cumprir as 40 horas semanais para as quais foi contratado.

Com salário de R$ 9 mil para realizar cirurgias no HCAL, o médico vinha cumprindo apenas 3 horas semanais, segundo consta no processo.

Ele foi admitido por concurso público.

investigação do Ministério Público do Estado (MPE) apurou ainda que o profissional tinha a conivência de seu superior, também médico. Na denúncia, o chefe teria certificado por meio da folha de ponto, a presença do cirurgião no local de trabalho, mesmo sem a atuação do colega.

De acordo com o MPE, o próprio cirurgião teria declarado que reside na cidade de Belém, no Pará, atendendo em Macapá apenas às quintas-feiras, de 8h às 11h, no HCAL. O médico teria informado que atua também em um hospital particular na capital amapaense.