No caldeirão o qual foi transformado esta tarde o plenário do Senado, durante sessão que votará o impedimento da presidente Dilma Roussef, uma ausência acendeu os holofotes da mídia nacional: a do senador Jader Barbalho, do PMDB.
Ele sumiu do cenário.
Para alguns, a justificativa da ausência estava na nota que ele fez publicar em redes sociais explicando encontrar-se internado em hospital de São Paulo, submetido a tratamento de saúde.
Mas, entre congressistas peemedebistas próximos ao senador paraense, Barbalho afastou-se do rebuliço em Brasília depois de ter constatado a má vontade do vice-presidente Michel Temer reservar um ministério para o filho Helder Barbalho, num eventual governo do PMDB.
Pelo telefone, minutos atrás, importante político do Pará com assento no Congresso Nacional garantiu existir um certo distanciamento de Temer com o líder peemedebista no Pará, aquecido depois da aprovação do impeachment pela Câmara Federal.
A comentarista política Cristina Lobo, em seu blog agora à tarde, disse que Jader se ausentou de Brasília por se encontrar “desmotivado”.
A “desmotivação”, no caso, pode advir do litígio com o vice-presidente.
