Redenção

 

 

 

 

O projeto Onça-Puma, da Vale, em Ourilândia do Norte, produz anualmente mais de 12 mil  toneladas de níquel.

E coloca a mineradora entre as maiores produtoras do minério em todo o mundo.

Anualmente, a Vale engorda seus balanços com as riquezas extraídas dos minérios encrostados no território paraense, deixando, simultanemante, um rastro de miséria no entono de seus projetos.

As etnias indígenas Xikrin e Kaiapó, por exemplo,  são as maiores vítimas da exploração selvagem dos minérios em Ourilândia.

As atividades de exploração da área,  têm acarretado prejuízos à saúde da população e ao meio ambiente.

Para piorar o quadro, a Vale  não tem cumprido compromissos de  compensação socioambiental aos índios.

Em violação à legislação ambiental, a empresa teria instalado a exploração minerária sem implantar os planos e projetos para mitigar e compensar os impactos que causa às comunidades.

Nem por  decisão judicial, a mineradora se vê na obrigação de  pagar valores estipulados pelo STJ.

A empresa sempre consegue um recurso que lhe permite ir procrastinando decisões.

Os Xikrin e Kaiapó, semana passada, deram último aviso, ao protestarem diante do Ministério Público Federal de Redenção, exigindo o cumprimento de condicionantes .

Enfezados, prometem, a partir de agora, partir para ocupações dos empreendimentos da Vale na região.

A contaminação de rios e igarapés localizados no entorno da Onça-Puma, possivelmente causada pelo empreendimento de extração de níquel, já provocou casos de má-formação fetal em aldeias dos índios Xikrin.