Conceição do Araguaia

 

 

 

 

Para o mês de maio, mais 16 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal devem ser entregues, sendo dez em Conceição do Araguaia e seis em Redenção, cidades localizadas no sudeste paraense. Com isso, o Estado passará a contar com reforço no atual quadro, que já possui 144 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e 239 de UCI Neonatal.

Além de Belém, hospitais regionais como o de Bragança, Santarém e Altamira estão entre os beneficiados com o serviço.

A implantação destes equipamentos, ampliando a rede de assistência à mulher e ao bebê, faz parte do Plano Estadual para a Redução da Mortalidade Neonatal e Materna no Pará, aderido, em 2004, ao Programa Rede Cegonha, do Governo Federal.

Entre as principais ações firmadas nesta parceria estão: as instalações de leitos pré-parto, parto e pós-parto; de centros de partos normais; de casas das gestantes e puérperas; de UTIs e UCIs; além de reestruturar e reformar os centros obstétricos de unidades.

Uma portaria do Ministério da Saúde (nº 1631/2015) estabelece parâmetros para o número de leitos de UTI neonatais necessários para cada número de leito normal. A norma diz que 10% do que é oferecido deve ser destinado ao uso de mulheres grávidas e de recém-nascidos.

Os resultados destes investimentos começam a aparecer.

No período de 2014 a 2015, o Pará apresentou redução de 28% na taxa de óbito materno.

Na Santa Casa, por exemplo, maior maternidade da região norte do país, o índice de mortalidade neonatal, neste mesmo intervalo de ano, diminuiu em 31%.

“O Estado tem feito um trabalho direcionado com os municípios para a melhoria dos exames pré-natal. Um acompanhamento bem feito resulta em uma gravidez saudável”, pontua Vitor Mateus, secretário estadual de Saúde.

Ainda de acordo com o titular da Sespa, 81% do dinheiro destinado ao setor da saúde pública vem de recursos próprios do Tesouro Estadual, os 19% restante são verbas federais.