A notícia alvissareira da semana passada trouxe mais otimismo ao país com a divulgação, pelo IBGE, dos Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) dando conta de que 24 milhões de brasileiros saíram da situação de fome em 2023.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a insegurança alimentar e nutricional grave – situação de fome – passou de 33,1 milhões de pessoas em 2022 (15,5% da população) para 8,7 milhões em 2023 (4,1%).

A expressiva queda de 73% da fome foi uma conquista celebradíssima pelo governo Lula, inclusive através das redes sociais.

E não é pra menos.

É preciso, sim, festejar esses dados, porque o amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a retomada do crescimento da economia e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque da agenda de combate à fome no mundo.

Tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome, como tem enfatizado o  presidente Lula, é uma necessidade urgentíssima.

Os resultados iniciais mostram o acerto de uma estratégia de enfrentamento à fome que é apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica que gera crescimento econômico, reduz desigualdades e gera acesso a emprego e renda.

O governo Lula sempre deixou claro que pretende zerar a fome no Brasil,  missão central do presidente  desde a campanha.

Neste momento, para que o país seja retirado definitivamente do Mapa da Fome, é preciso reforçar a necessidade de continuidade das políticas sociais em prática, porque o grande desafio agora é incluir aquelas 8,7 milhões de pessoas que ainda estão em insegurança alimentar grave em políticas de transferência de renda e de acesso à alimentação, como o Bolsa Família.

Fortalecer ainda mais a chamada Busca Ativa”, que vem a ser o trabalho para identificar e incluir em programas sociais os brasileiros que precisam de apoio da assistência social.