Hipocrisia não faz bem à Saúde
Guia para entender a vinda de médicos estrangeiros
É absolutamente compreensível que haja resistência da corporação médica à contratação de médicos estrangeiros pelo Governo brasileiro. Não há uma categoria, de qualquer espécie, no mundo, que não defenda o seu “mercado” de trabalho.
É compreensível, também, que a classe média e os mais ricos, que podem escolher seus médicos nos grossos caderninhos ou nos CDs dos planos de saúde achem que há médico sobrando. Nos grandes centros, para quem pode pagar, há, sim.
O que não é compreensível é que, para manter o status quo, a gente permita que milhões de brasileiros tenham menos médicos que os países mais atrasados do mundo, e isso não é retórica.
Ninguém pode perder de vista é que saúde é, constitucionalmente, direito de todos. Ricos ou pobres, morando ou não em metrópoles.
O site do médico Drauzio Varela publica uma reportagem que é extremamente esclarecedora sobre o assunto. E dá informações que estão ausentes da mídia, que prefere destacar até supostas dificuldades de comunicação de médicos que falem espanhol ou português de Portugal com eventuais pacientes aqui. Seria de rir, se não se tratasse do cuidado com a saúde, muitas vezes emergencial, de pessoas como eu ou você.
Vamos aos argumentos sérios, porque o assunto é sério.
Consigo naquele site o número de médicos de acordo com o porte de cada município. Nos 5282 municípios (ou quase 95% dos municípios brasileiros) com menos de 50 mil habitantes, onde vivem, segundo o censo do IBGE, 63 milhões de pessoas, exatamente 29.519 médicos.
Ou seja, apenas 7,8% dos médicos são responsáveis pelo atendimento de um terço dos brasileiros.
O que dá um médico para 2.136 pessoas, em média, ou, para usar o índice da Organização Mundial da Saúde, 4,7 médicos para 10 mil habitantes.
Vamos ver como é o “padrão Fifa”?
São 48 médicos na Áustria a cada 10 mil cidadãos, contra 40 na Suíça, 37 na Bélgica, 34 na Dinamarca, 33 na França, 36 na Alemanha e 38 na Itália.
Nas grandes cidades estamos bem acima disso, com taxas da ordem de 45 ou 50 médicos por dez mil habitantes.
Mas o nosso padrão, nos municípios menores – e nem tão menores, têm até 50 mil habitantes! – é o de Botswana, Suriname, Vietnam…
Argumentar que a média nacional está acima dos padrões mínimos da OMS é uma hipocrisia, porque ninguém é atendido por um “doutor média”, mas por um profissional de carne e osso.
Gente como o Dr. Sérgio Perini, único médico de Santa Maria das Barreiras, no interior do Pará, com seus 18 mil habitantes, um rico exemplo trazido por Dráuzio Varela.
Perini é graduado pelo ISCM-VC (Instituto Superior de Ciências Médicas de Villa Clara), em Cuba, com o qual a Faculdade de Medicina da UNESP de Botucatu-SP mantém convênio desde 2002. Trocou sua cidade de São Simão, em Goiás, que tinha cerca de 15 médicos para seus 17 mil habitantes, para viver com a família no interior do Pará, mesmo por um salário menor. “Quando escuto o CFM falando que os médicos estrangeiros podem não ter formação suficiente, fico indignado. Me dá a impressão de que eles não fazem ideia do que aprendemos por lá”.
Ah, mas os e os médicos iriam para estas comunidades se houvesse incentivo e se houvesse lá um mínimo de condições de atendimento.
Santa Maria das Barreiras tem uma Unidade Mista de Atendimento (local para atendimento básico com pequeno centro cirúrgico). Mas como não tem médicos, além do Dr. Perini, ele tem de atender entre 40 e 50 pessoas por dia.
Mas porque não contratam médicos brasileiros?
Diz lá o site do Dráuzio Varela:
“O governo federal criou em 2011 o Provab (Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica), uma iniciativa para levar médicos recém-formados a regiões carentes oferecendo uma bolsa de R$8 mil. O incentivo, porém, não foi suficiente. O último levantamento, feito com base nos dados de 2012, mostrou que 2.856 prefeituras solicitaram 13 mil médicos. Menos da metade, 1.291, foi atendida por pelo menos um profissional, já que apenas 4.392 médicos se inscreveram e 3.800 assinaram contrato. O número equivale a 29% das vagas abertas.”
A verdade é que o custo de um curso de medicina no Brasil é algo tão proibitivo que representa, na prática, um “investimento” pelo qual se espera ser muito bem remunerado.
Passar para o curso de medicina, numa universidade pública, é para poucos, a maioria – dos fora das cotas – vindos do melhor ensino privado.
Nas faculdades particulares, as mensalidades variam entre R$ 2,3 mil e R$ 6,8 mil. Em Manaus e São Luiz, cidades grandes pobres, pode custar R$ 6 mil estudar medicina, confira.
Quem pode pagar isso por seis anos, sem trabalhar?
E mais os dois anos de residência, se desejar ser um especialista?
Quem investiu, entre mensalidades, transporte, livros e tempo, quase meio milhão de reais quer ir tratar de pobre? Há exceções, claro, vocações generosas.
Dos 13 mil médicos que o Brasil forma anualmente, quantos são estão dispostos a ir para esses lugares tão mal atendidos?
Será que supera o número dos filhos e filhas de médicos que vão seguir a tradição – e a clientela – dos pais? Não é ilegítimo, repito, mas é uma realidade visível a quem – como eu, infelizmente – é assíduo frequentador de consultórios médicos.
Se há médicos disposto a vir ocupar vagas que os médicos brasileiros não querem, qual é o erro?
Ah, mas são médicos sem qualidade, porque dos formados no exterior só 12% passaram no “Revalida”, prova de suficiência a que são obrigatoriamente submetidos.
Alguém pode dizer qual o grau de dificuldade destas provas? Alguém pode jurar que ele é adequado e não apenas restritivo?
Ou terá padrão “Dr. Zerbini”?
Precisamos de um “Dr. Zerbini” lá em Catitolé da Grota Funda ou de um médico que esteja lá, que cure precocemente o que é corriqueiro (mas que pode virar grave) e encaminhe os casos mais complexos a unidades de referência?
Tomo o depoimento do médico brasileiro Pedro Saraiva, que é nefrologista e trabalha em Portugal. Lá, 60 médicos cubanos prestaram exame e 44 foram aprovados (73,3%). Aqui, 11%.
E os brasileiros? Em São Paulo, o Conselho Regional de Medicina faz um exame de suficiência profissional para os formandos em Medicina. Opcional, onde só 15% dos jovens médicos se inscrevem, e claro que os que sabem que estão mal de conhecimentos nem participam. Mesmo assim, quase a metade (46,7%) ficou reprovada.
Agora, o exame será obrigatório. Mas apenas fazer o exame. Mesmo que tire zero, o médico formado aqui terá seu registro e todo o direito de exercer a profissão.
Mas aí pode, não é?
Sem hipocrisia, por favor, doutores.
Porque se trata da saúde de milhões de Brasileiros.
Que precisam de saúde, que não se faz sem médico.
E sem médicos como o Dr. Perini, lá de Santa Maria das Barreiras, no interior do Pará.
Ele diz muito bem:
“Como médico, posso afirmar que a vinda de profissionais estrangeiros pode ‘ameaçar’ meu cargo, mas presenciando o dia a dia das pessoas que vivem em Santa Maria das Barreiras e não têm ninguém além de mim para socorrê-las, é um deslize se posicionar contra a vinda desses médicos. Erro é não ter ninguém para atender essa população”.
Diagnóstico preciso, Dr. Perini.
Pseudônimo
16 de julho de 2013 - 10:21Definitivamente, esse tal de Anders arrumou um pseudônimo para se auto elogiar.Sabe como se chama isso:vitupério. Antonio Carlos Pereira Santos é o mesmo Cavalcanti. Que vergonha,esse Anders. Quem sabe fazer análise das entrelinhas percebe logo: o autor é o mesmo. As tolices e as sandices são recorrentes e idênticas. Tem digital nisso..
Toma vergonha, Anders.
Pereira.
PIABA
13 de julho de 2013 - 18:30Que bobagem dizer “salários altos dos jogadores tem que ser revistos” que ASNEIRA, se eu quiser pagar mil reais pro cara lavar minha calçada, eu só tenho que ter o dinheiro,com origem lícita,aí posso pagar, o futebol é um negócio,quem paga os altos salários,são empresas patrocinadoras,que visam retorno em publicidade ou em eventuais e futuras vendas do craques para o exterior . Quem vai “rever” já ? Tem hora que o melhor negócio é ficar calado . Vão vocês seus otários, se destacar, ser TOP dos TOPS em alguma profissão(depende de dom divino/treino/disciplina ou de inteligência e muito estudo) !!!
Antonio Carlos Pereira Santos
11 de julho de 2013 - 10:18Ô Arthur, às 08:54 hs. 08/07 tô com o Anders, acho que deve ser revisto sim a questão dos salarios altos dos jogadores. Agora, alienados como vc. existem aos montes e são manipulados como massa de manobra, que vão para o matadouro sem questionar nada. Que contribuem para o continuismo desse tipo de situação pagando seu ingresso nos estadios e ainda acham bom e muito bom. Gosto de futebol. Só não concordo com esse tipo de excesso. São excessos sim. Ora, num país onde milhares de pais de família (sobre)vivem com um salario mínimo de RS 700 e poucos reais, é uma grande injustiça. Em 11.07.13, Marabá-PA.
Plinio
10 de julho de 2013 - 08:49Grande Plínio.
Sempre elevando o conteúdo das postagens desse blog. É bom cruzar contigo na leitura das postagens. Escreves bem, és elegante na forma e conteúdo e por aí vai. Parabéns ao Hiroshi que acolhe os teus comentários.
Do velho amigo,
Agenor Garcia
jornalista.
Plinio Pinheiro Neto
9 de julho de 2013 - 19:52Caro Hiroshi.
Este assunto tem ocupado o noticiário nacional e vejo muita gente manifestando-se de maneira emocional e até politico-partidária, o que em nada contribui. Análises criteriosas, sérias e sob enfoque, sobretudo técnico é que devem ser levadas em conta.Encontrei esta manifestação de um médico, ex-presidente do Conselho Federal de Madicina e que foi a Cuba, integrando comissão governista para conhecer a realidade da tão decantada medicina cubana.Mando-lhe com contribuição para o debate:
O mito da medicina cubana
Escrito por Edson de Oliveira Andrade*
Pneumologista e ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).
O mito faz parte da natureza humana. Com ele buscamos explicar o inexplicável e dar uma dimensão sobre-humana às nossas limitações. Mas os mitos não são, em sua totalidade, desprovidos de uma razão fática ou pelo menos racional. Os mitos são apenas uma ampliação dos nossos anseios individuais compartilhados num coletivo que se apropria do uno em prol do multi. Esta introdução , que expressa o meu entendimento deste fenômeno social, serve apenas para conduzir o leitor pelo raciocínio que segue neste texto.
Durante cerca de 10 dias estive em missão oficial em Cuba, fazendo parte de uma comissão do governo brasileiro que foi àquele país para observar o ensino médico ali realizado, visando futura revalidação conjunta de diplomas universitários médicos. Naquele belo país, de povo gentil e hospitaleiro, podemos observar como os colegas cubanos formam os seus médicos e como exercem a profissão, bem como tivemos a oportunidade de ouvir o relato de suas conquistas na saúde pública e o decantado progresso científico ali alcançado.
Quando embarquei para Havana levava comigo uma pergunta remanescente a martelar minha cabeça: por que os médicos formados em Cuba são reprovados quando tentam revalidar os seus diplomas nas universidades brasileiras? Uma outra pergunta já me tinha feito: seria o processo brasileiro de revalidação exigente em excesso?
Ainda no Brasil, havia procurado ter conhecimento do teor das provas aqui realizadas. Na ocasião, pude observar que o conteúdo era semelhante ao adotado para o provão da residência médica. Nada absurdo ou exagerado. Por tanto , ir à Cuba me proporcionaria a oportunidade de tentar obter a resposta ao questionamento que me parecia confrontar com a mítica competência cubana em formar médicos. O que lá encontrei, a par dos quase seiscentos estudantes brasileiros ali se preparando para serem médicos, foi gente séria ensinando jovens inteligentes a serem médicos para um sistema que os cubanos acreditam ser o melhor.
Presença brasileira
Os estudantes brasileiros ali chegaram através de um sistema autofinanciado (aproximadamente U$ 8,000 anuais)- existente até o ano passado – ou mediante um processo seletivo confuso e não democrático onde predominam as indicações políticas. Ressalte-se que todos esses estudantes são admitidos sem prestar exame vestibular. Lá, como no Brasil, se leva seis anos para formar um médico. As semelhanças quase que param por aí. Digo quase porque, nominalmente, as disciplinas dos dois cursos em muito se assemelham. Os seus conteúdos, entretanto, não apresentam a mesma similitude. Lá foi possível constatar que os estudantes estudam muito, mas, como em todos os lugares, basicamente o que lhes ensinam ou os orientam a aprender. É incontestável que há uma brutal estratificação e controle da prática médica. Lá o médico faz apenas o que o Estado cubano lhe permite fazer. Isto significa adequar o seu conhecimento às possibilidades provedoras do Estado, que por sua vez são, a olhos vistos, limitadas e insuficientes, conforme nos foi apresentado pelas autoridades cubanas da saúde e como nos foi possível constatar neste breve e superficial “recurrido”.
Tudo isto tem reflexos sobre o tipo de formação ali instituída. O médico cubano recém-formado é um médico contingenciado em seus conhecimentos. Vejam bem, estou usando a palavra contingenciado e não mal-formado, pois tenho a convicção de que este processo é intencional para adequar as demandas futuras dos recém-formados às possibilidades do Estado cubano de atendê-las. Se não sei, não peço. Se não sei, não exijo. Existe um fato, também inquestionável, que se traduz na obrigatoriedade de o médico cubano (e só ele) cursar, após formado, três anos de medicina geral e integrada. Esta suplementação de conhecimento é o reforço que eles mesmos reconhecem ser necessário para a formação do médico cubano (e só para ele). Mas o reconhecimento da insuficiência da formação médica cubana também é manifestado quando Cuba trata os estudantes norte-americanos que ali estão de modo diferenciado, oferecendo-lhes um currículo particular a fim de que possam obter a aprovação nos exames de revalidação a que são submeti dos nos Estados Unidos da América do Norte.
Por tudo que vi, ouvi e pude apreender nesta viagem à bela ilha de Cuba, creio que passo agora a ter, se não no todo, mas pelo menos em parte, a resposta à pergunta que me acompanhou quando de minha partida. Os médicos recém-formados em Cuba não conseguem aprovação nas provas de revalidação de diplomas no Brasil porque a sua formação é deliberadamente limitada, com ênfase nos cuidados básicos – importantíssimos , por certo, porém insuficientes para o exercício de uma medicina plena, como precisamos e exercemos no Brasil.
Um mítico Estado provedor que controla tudo de forma onipotente e insuficiente precisa, compreensivelmente, do ponto de vista do exercício do poder, criar mecanismos de controle das demandas que não pode atender. A formação médica em Cuba, como parte importante daquela sociedade, não poderia ficar fora deste processo de controle de um Estado forte e centralizador.
Ao voltar, vim absolutamente convicto de que o ensino médico em Cuba é sério, porém insuficiente; os seus professores são dedicados e os alunos com quem mantive contato, interessados e tidos por seus mestres como estudiosos. Assim, penso ser desnecessário qualquer tratamento diferenciado aos formandos daquele país, bastando que modifiquem os seus currículos, como fizeram para os americanos do Norte, que por certo obterão êxito quando das provas de revalidação dos diplomas no Brasil. Hoje, como está, não dá! Para valorizar a medicina cubana não é preciso mitificá-la. O seu valor real reside no seu sucesso e nas suas deficiências. Submeter os médicos que ali se formam a uma avaliação justa e transparente será algo salutar e necessário para o Brasil e, principalmente, para o ensino médico em Cuba.
FUTEBOL
8 de julho de 2013 - 08:54Senhor Hiroshi,
Impossível ler uma postagem como aquela do sr. Luis Sérgio Anders Cavalcante sem ficar espantado com tamanha sandice. O contrato de um jogador de futebol é feito por interesses privados e de ordem regradas pelos clubes. Eles sabem qual a tendência da torcida, dos dirigentes e dos patrocinadores e anunciantes.Ignorar isso é demonstrar falta de conhecimento do assunto. Postagem inadequada, mal escrita e preconceituosa. O que tem a ver o salário do atleta se ele tem competência profissional? Esse Anders nunca jogou uma pelada.Só pode, é perna de pau.
Abraços do amigo
Arthur
JOTAL
6 de julho de 2013 - 22:35O Dr. Perini é médico,sua opinião portanto deve ser levada em consideração,pois êle fala com propriedade,agora eu,pobre mortal,usuário do sistema público de saúde, não por opção,mas por necessidade mesmo, fico pensando ,o que leva pessoas como esses dois aí àcima, (Arnilson e Luis Sergio) à se arvorarem em opiniões e até soluções para o complexo problema da saúde pública no Brasil…. sinceramente…como é que pode… até o dentuço jogador de futebol entrou na explanação.Se os dois forem formados em medicina, peço desculpas e apago o que comentei.Mas o dentuço…
Luis Sergio Anders Cavalcante
4 de julho de 2013 - 19:51Hiro, acho procedente o comentario do Arnílson. Acrescentaria, que os médicos de forma geral, têm remuneração de razoavel prá boa. Outra coisa. Já que o governo federal não cobra as dívidas – e que dívidas – dos clubes de futebol, penso estar na hora de regular os salarios e transferencias de valores estratosféricos dos jogadores. Exemplo : Como pode Ronaldinho gaucho(CAM) ter salario mensal de RS 500.000,00 considerando-se a relevancia/necessidade de um profissional da medicina ? É absurdo dos absurdos….Principalmente e à exemplo, do que parece que vai ocorrer durante a Copa 2.014. Ou alguem, em sã consciencia, acha que os “geraldinos” (torcedores menos favorecidos financeiramente) que existiram no antigo Maracanã, assistirão ao vivo, pagando ingresso(caríssimo para seu padrão de vida) durante a Copa ? Existe e já está em andamento, um processo de elitização do futebol, além da entrega dos principais estadios novos, para exploração pela iniciativa privada. Em 04.07.13, Marabá-PA.
Arnilson
4 de julho de 2013 - 19:11Sinceramente acho que todo o sistema está sucateado. O Ministério da Saúde, Secretarias de Estado e Municipais de saúde encontram-se em dificuldades até para consertar um aparelho de raio-x.
Os brasileiros precisam de hospitais e que estes possuam condições de atender plenamente aos pacientes. Infelizmente, não será a vinda de médicos que vai resolver o problema da saúde. Os médicos que virão vão se deparar com a precária situação e em pouco tempo virão as reclamações e o péssimo atendimento. Até macas faltam nos hospitais brasileiros.
Ainda é muito cedo e esta medida é mais uma para a mídia e o povo ficará sem atendimento digno por falta de condições. Vamos abrir o olho para uma solução concreta.