O  planejamento é para cerca de 20 mil pessoas serem colocadas dentro da Agrópolis, vila residencial onde está fincada a sede do Incra do Sul do Pará.

A mobilização já começou, sob coordenação dos movimentos sociais.

No meio de semana, a direção da Fetraf esteve visitando entidades populares e associações,  comunicando a decisão, a fim de que a sociedade não se revolte com a invasão de assentados.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Ítalo Ipojucan, foi um dos visitados. Ele demonstrou seu apoio ao movimento que visa, exclusivamente, obrigar o Incra a cumprir  suas obrigações nos assentamentos abandonados.

O instituto não tem repasssado recursos para a infraestrutura  dos PAs, manutenção de estradas, e outras demandas.

MST, Fetagri e Fetraf não estão pressionando para novas desapropriações:  querem  transparência do Incra e a destinação dos recursos programados.

A semana promete ser quente em Marabá.