O prefeito de Redenção, Wagner Fontes (PTB), pejorativamente chamado pela comunidade de “Maluquinho”,  lacrou as portas da prefeitura e fixou um aviso, em papel,  com a palavra  “fechado”,  sobre o cadeado da porta principal.

Volta, irresponsavelmente, com o mesmo  estilo de doze anos atrás, quando dirigiu o município pela primeira vez, promovendo pirotecnias para todos os gostos.

O poster, pessoalmente, àquela época, foi até o município conhecer  a chamada  Prefeitura Sem Portas 24 Horas, como ele designou o gesto de arrancar, literalmente, as principais portas do prédio do Executivo, para dar provas de que para se chegar até o prefeito não havia obstáculo de nenhuma natureza física. Segundo dizia a propaganda oficial, Wagner poderia ser encontrado de dia ou de noite, em seu gabinete.

Por algum tempo, o Maluquinho foi visto despachando no gabinete altas horas da madrugada, com seus assessores caindo de sono pelos cantos da prefeitura, cansados, e sem saber por que tudo aquilo.

Na verdade, grande palhaçada!

Agora, o cara retorna e lacra a prefeitura com o discurso de que o ex-prefeito JPV (do mesmo esquadro beligerante do sucessor)  deixou o município quebrado.

O pior é que uma criatura da  espécie faz o que bem entende sem que haja pelo menos um ralho de quem pode  advertí-lo da natureza impensada do gesto.  Por que,  paralelo a palhaçada do prefeito, há uma comunidade precisando dos serviços públicos essenciais, há gente querendo pagar algum tipo de taxa municipal para dar prosseguimento a legalização de empresas e uma infinidade de outras atividades, que mesmo funcionando precariamente pode atender o contribuinte – enquanto a nova administração arruma a casa. Se é que arruma.

Sai a turma do JPC. Entra a turma do Fontes.

O povo de Redenção, os fatos mostram, parece gostar de carregar cruz ladeira acima.