Poster dá um time em seu imerecido descanso para noticiar a morte de um grande brasileiro.
O autor da memorável frase “quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta de luxo” -, morreu agora há pouco, em São Luís.
Às 10h30 deste sábado, 17, aos 78 anos, o carnavalesco Joãosinho Trinta morreu na capital maranhense, onde se encontrava internado desde o dia 3 de dezembro no Hospital UDI, com um quadro de pneumonia e insuficiência respiratória.
A causa da morte ainda não foi divulgada.
Artista plástico criativo, inovador e revolucionário, Joãosinho consolidou-se como um dos malhores carnavalescos da história ao colocar, em 1969, a Beija-Flor na avenida Marquês de Sapucaí para realizar emblemático desfile com o tema “Ratos e Urubus… larguem minha fantasia”,
O inesquecível daquela noite foi o abre-alas da escola de samba de Nilópolis coberto por sacos plásticos, porque a Arquidiocese do Rio de Janeiro proibiu o uso da imagem do Cristo Redentor. As primeiras alas apresentavam mendigos e maltrapilhos. Uma imagem que ficou na memória de quem acompanha o carnaval carioca.
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Atualização às 18:55
Que sábado mais indigesto esse, hein, 17 de dezembro…
Perdemos, de uma só vez, três nomes que marcaram as artes plásticas, o teatro e a música internacionais: Joaosinho Trinta, Sergio Britto e Cesaria Évora.
Para quem nunca ouviu a voz de Évora, deixo pra vocês uma canja de Marisa Monte em dueto com a cantora caboverdense (adjetivo pátrio de quem nasce em Cabo Verde), cantando “É doce morrer no mar”, de Caymmi.
Hum, hum...
23 de dezembro de 2011 - 14:26Grandes perdas, um maranhense que nos compensa a exportação de “sarneys”, um monstro do teatro, a arte escola da cenografia e Cesária Évora – quem disse que saudade não tem tradução? – “Sodade, Sodade, Sodade Dess nha terra Sao Nicolau” música de Cesária. Saudades dos três, isso sim. Deus os tenha em bom lugar.
Só artistas da melhor qualidade!
Jorge Taiguara
18 de dezembro de 2011 - 17:58Realmente um sabado triste, com as insignes perdas, gente que marcou sua passagem na terra de forma indelével, joãosinho Trinta dispensa maiores apresentações, pois sua participação no carnaval carioca é um divisor de águas, uma verdadeira revolução. O Dramaturgo Ségio Brito outro talento das artes cenicas, brindou-nos com varias peças teatrais, e por fim a cantora negra Cesária Évora uma das grandes expressões da música lusofonica, natural que era de Cabo Verde Africa.
Paz para suas almas.