É assim, o coração de quem nasceu sombreado por florestas, rios, animais e águas.

Estórias que João Caetano escreveu e canta em “Meu Coração”.

Adoro pegar a estrada. Ver lugares novos. Mas nunca fui turista.

Sou um viajante.

O turista não encara a intensidade dos lugares desconhecidos, o cheiro das coisas e gentes, demasiado assustador para ser real.

Ele não está interessado na poesia do cotidiano, incapaz da análise profunda dos fenômenos. Tudo é feito às pressas, sem entrega total, como se estivesse diante de uma série de ocos cartões-postais.

O viajante apalpa, respira e canta o chão que pisa.