A luta pela recuperação do prédio histórico onde provavelmente irá funcionar a sede dos conselhos municipais de Marabá, cada dia mais em ruínas, é antiga.
Bem antiga.
É uma espécie de sonho de consumo do médico Jorge Bichara e de gerações de ambientalistas marabaenses, presidente da Fundação Zoobotânica e secretário de Agricultura de Marabá.
Sai governo, entra governo, e ele sempre esteve batendo à porta de cada mandatário, oferecendo alternativas para que os traços arquitetônicos do prédio, pelo menos a fachada, fossem restaurados, em respeito à memória de várias gerações que estudaram na primeira escola estadual edificada na cidade.
“É inaceitável assistirmos a destruição de um prédio que tantas boas lembranças nos traz”, sustenta Bichara.
Enquanto esteve sob a guarda do governo do Estado, propostas de restauração do prédio foram encaminhadas a cada gestor, sem que ao final alguma decisão prática fosse assumida.
O imóvel agora pertence ao município.
E, na condição de presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente e à frente da Secretaria de Agricultura, Bichara sonha em obter linhas de financiamento para a construção da sede, mantendo o design original de sua fachada.
Na reunião ocorrida nessa segunda-feira, 22, no auditório do Ministério Público, cerca de doze conselhos municipais aprovaram, à unanimidade, proposta de construção da sede.
“Agora, vamos trabalhar na elaboração do projeto da futura sede, valorizando o prédio histórico e a própria memória do Núcleo da Velha Marabá”, completa Jorge Bichara.
Para quem não sabe, o prédio fuca localizado na Praça Duque de Caxias, entre as agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (fotos).
Luis Sergio Anders Cavalcante
27 de julho de 2013 - 10:50Hiro, à exemplo de outros, o SINO 23/07, talvez desconheça que, tambem aquele predio, como muitas residencias da Marabá Pioneira, foram construídas com bases e paredes muito sólidas. A parte frontal da antiga construção entre o BB e Caixa, em particular, tem, salvo engano, uns 40 a 50 cm de largura|(só visível por dentro), portanto, tem resistido às intempéries durantes décadas. Em 27.07.13, Marabá-PA
MANDIMOLE
28 de julho de 2013 - 23:19Parede de 50 cm,só é desperdício de material de construção,nunca foi,nunca será exemplo de solidez e muito menos de segurança,vc é que mostra desconhecimento do assunto.A idade da construção justifica o desperdício, hoje não mais. Se pode ser reaproveitada carece perícia técnica,mas a largura da parede nada significa.
Marcio Mazzini
24 de julho de 2013 - 12:13Hiroshi,
Excelente iniciativa!!
Parabéns ao Jorge Bichara
Se conseguirmos isto, ficarei orgulhoso da minha cidade,pois estaremos dando grandes passos na preservação da memoria da cidade.
Grande Abraço!!
SINO
24 de julho de 2013 - 08:06Hiroshi,velho de guerra
O SINO tocou num nervo exposto. Aquela coisa que o Tião colocou no meio da praça Duque de Caxias, é uma afronta. A praça tem um desenho muito lindo que poderia ser recuperado. Tem foto dela. O Pagão apelidou aquilo de Coliseu do Tião. Uma bosta. Quem desenhou aquilo foi o Honorinho. Temos que ter a coragem de desmontar aquilo.
Abraços do
Arthur
Plinio Pinheiro Neto
23 de julho de 2013 - 22:33Caro Hiroshi.
Já quase no final de seu govêrno, o então Prefeito e atual Vereador e Secretário de Saúde do Município de Marabá, Nagib Mutran Neto, preocupado com o destino que se pudesse dar a este prédio histórico, propôs ao govêrno do Estado a permuta dele pelo terreno em que, antigamente, estava instalada a torre de resfriamento dos motores à diesel da antiga usina de força e luz de nossa cidade, ao final da Rua Lauro Sodré, o que foi aceito, tendo o Estado construido lá a Delegacia de Conflitos Agrários. Infelizmente os Prefeitos que sucederam Nagib não utilizaram o prédio e, finalmente. o atual Prefeito, João Salame, reparará esta falha. Parabéns a todos os que estão envolvidos nesta cruzada.
MANDIMOLE
23 de julho de 2013 - 21:33Tenho grandes lembranças desse prédio,em primeiro lugar,estudei aí,primeira série do primário,era o IP (Instituto Público) e em segundo lugar,alguns anos depois,passei uma noite hospedado aí, PRESO por causa de cachaçada e arruaça. Boas recordações, as duas foram ensinamentos e serviram.
Prédio histórico
23 de julho de 2013 - 15:48Caro Hiroshi,
Belo tema. Aliás, mais um a nos motivar a escrever no seu blog. Esse prédio, tem registro de tombamento na Casa da Cultura, a exemplo do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, da cadeia velha no Cabelo Seco, das rampas fluviais de São Félix e da Folha 8, enfim. Nosso Noé tem os registros tudo de acordo. Jorginho lança uma hercúlea campanha para arrumar destino mais urbanístico para aquilo tudo. Temos que apoiá-lo. Grande figura, grande marabaense, vamos fechar com ele.
Abraços,
Agenor Garcia
jornalista
gestor ambiental.
SINO
23 de julho de 2013 - 14:23Égua Bogea, restaurar o quê, aí não tem mais nada,dá a impressão ,pelo bom senso,que teria que ser demolido, e construir algo que não choque a arquitetura do local, que já foi ELETROCUTADA, com a construção desse troço horrível aí no meio da praça,uma infelicidade !
apinajé
2 de agosto de 2013 - 19:49Hey sino!
em qual igreja tu toca?