Quem sabe em quais circunstâncias nasceu o competente deputado Parsifal Pontes (PMDB)? Com a palavra, o próprio:

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto.
Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou:simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho.
O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe. Nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso…O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

A estória descrita encontra-se no site do Parsifal.

Deputado, primeiro você estava apressado mesmo para nascer. Segundo, a comemoração do ‘seu’ Ismael deve ter assustado meio mundo de madrugada. Ou então, quem ouviu o estopim da ‘vinte’, não deixou de comentar: – “Acabaram de acertar um mateiro na espera…”

Registro também que você esnobou com essas três preciosidades: plenilúnio, teúda mameluca e espreitava-lhe manteúdo.

O bom de tudo isso é que aprendemos sempre algo em suas proximidades, caríssimo deputado.

Detalhe: chiquérrimo o site do Parsifal. Verdadeira biblioteca virtual. Tem de tudo, cumpade. Passei três horas colado nele, e não consegui dar conta do recado.