O ano de 2018  pode ser considerado o ano da consolidação plena da marina JC Náutica como empresa que  se profissionalizou no segmento garagem náutica.

E isso quem ratifica não é o blog.

São pessoas que utilizam a estrutura da marina para planejamento de suas viagens e clientes efetivos da garagem mais bem equipada no corredor Tocantins-Araguaia, e uma das melhores até mesmo da capital do Estado.

Mas para chegar  ao atual nível de full service, a JC Náutica percorreu um longo caminho.

Principalmente o caminho da legalidade.

Poucas marinas da região Norte são tão certificadas quanto a JC,  para orgulho dos marabaenses.

Em Marabá, apenas como exemplo, não existe nenhuma outra garagem com a documentação em dia equivalente a JC.

Legalizada junto à Secretaria de Patrimônio da União, órgão federal que cuida da gestão de áreas localizadas as margens de rios, mares e igarapés.

A JC Náutica, é bom dizer, foi a primeira empresa do segmento localizada em toda a extensão dos rios Araguaia e Tocantins a receber certificação da SPU.

Como garagens náuticas podem causar danos ambientais se não forem instaladas corretamente e em um local seguro, obter a licença ambiental emitida pela Sema foi uma longa caminhada da direção da JC.

Tempo e dinheiro foram consumidos na empreitada, mas a regularização ambiental foi obtida graças  a seriedade de seus donos, os marabaenses Janary Damacena e o filho, advogado Ciro Damacena

“Infelizmente as licenças podem demorar meses ou até anos para serem emitidas — isso porque cada órgão possui critérios próprios para as avaliações, além de que não há qualquer tipo de documento que expresse as características e os elementos necessários para que uma marina seja legalizada”, conta Ciro, narrando a epopeia da família para manter a atividade dentro das normas legais.

Pedido de fiscalização das instalações da garagem também foi providenciado junto aos órgãos que cuidam da questão, e a JC obteve todos os Habite-se necessários.

Quem conhece o caminho das pedras nessas questões de regularização de atividades dependentes de licença ambiental, e demais buscas de certificações, tem ideia de quanto elevados são os custos finais da empreitada.

E é aí que mora a exploração da chamada concorrência desleal.

Nos últimos anos, o que mais surgiram à beira do Tocantins e do rio Itacaiúnas foram garagens náuticas – se é que grande parte delas assim pode ser denominada

Se ocorrer uma fiscalização em metade dos imóveis, poucos documentos legais serão apresentados.

Em razão disso, há uma disparidade de tarifas cobradas em relação aos valores disponibilizados na JC Nautica.

Inicialmente cauteloso para opinar sobre o assunto, Janary  Damacena é convencido pelo blogueiro a tratar do tema de forma mais direta, deixando de lado  “preocupação ética”, como ele citou.

E confirma a  existência de tabelas discrepantes na cobrança de alugueis de vagas das embarcações, em relaçao ao valores vigorados na JC.

“Os valores discrepantes existem, mas nós procuramos atuar dentro de um perfil altamente profissional. Aqui na garagem, você observa a existência de dois hangares, equipamentos para dar suporte seguro nas operações de bota-e-tira d´água lanchas e jets, Você não encontra aqui nenhuma funcionário sem estar devidamente registrado; todos estão trabalhando fardados dentro de horários regidos pela legislação”, explica Janary.

Percorrendo as dependências dos dois hangares onde se espalham lanchas, barcos e jets, dos mais diversificados tamanhos, há estrutura de combate a incêndios.

Anualmente, quando a Marinha fiscaliza as embarcações durante a temporada alta em Marabá, a JC Náutica firma parcerias visando orientar donos de embarcações no processo de regularização de equipamentos.

Todo esse processo faz parte do perfil profissional implantado na garagem e que já vem de muito tempo.

“Nós investimos muito em regularização, não apenas de nossos dependências, mas também de nossa clientela, porque se lutamos para atuar sempre dentro das normas existentes, não podemos permitir que nossos clientes assim também não sejam”, conta Ciro Damacena.

O alto nível de profissionalização da JC Náutica disponibiliza em sua área vagas secas e cobertas para embarcações, deck seco para embarque e desembarque, estacionamento exclusivo, área social agradável, amplos vestiários, entre tantos benefícios.

Ao ser questionado pelo blogueiro se o Ministério Público do Meio Ambiente procura fiscalizar as outras garagens, para saber se cumprem normas exigidas , até com preocupações de segurança, Janary e o filho Ciro não forneceram resposta.

“Não sabemos”, respondeu secamente Janary.

Pelo que o blog andou observando em outras garagens localizadas as margens do Tocantins, há carência de tudo, principalmente od que concerne a medidas de segurança e de controle do meio ambiente.

É sempre bom lembrar que a atividade náutica é um dos mais fortes exemplos da interação antrópica com as margens dos rios,  uma vez que depende de uma infraestrutura relativamente complexa.

Neste setor, os serviços e atividades realizados intrinsecamente são potencialmente poluidores ou degradadores do meio ambiente, quando não planejados e executados adequadamente.

“A base da gestão ambiental da atividade náutica está focada em um objetivo bastante simples: trazer ao setor informação e orientação, para que se incorporem em sua rotina diária as boas práticas e procedimentos que garantam a qualidade do meio ambiente, consequentemente valorizando o segmento”, explica Ciro.

O nível de profissionalismo da JC Náutica chegou a tal ponto que sua estrutura é celebrada por expedicionários de todas as regiões.

Grupos de expedicionários de cidades como Belém, Imperatriz, Araguaína, Palmas e outras localidades que já receberam apoio logístico da JC Náutica saem de Marabá encantados com os serviços oferecidos.

Seja de lanchas ou montados em potentes motos náuticas,  a garagem da família Damacena é indicada a todos que amam singrar rios em busca de aventuras.

Recentemente, expedicionários que deixaram Palmas com destino a Belém, planejaram a principal parada técnica na JC Náutica.

O blog cobriu  a viagem dos aventureiros.

Também registramos outras viagens de expedicionários de Belém, apoiados na JC Náutica e encantados com o profissionalismo oferecido.

 

AQUI.    e  AQUI

 

Idealizado pela direção da JC, o evento Summer Fest Marabá (foto abaixo), realizado anualmente na Praia do Tucunaré, é um dos eventos mais importantes  da alta temporada de Marabá, e já faz parte do calendário de eventos turístico do município cadastrado junto ao governo do Estado.

Para o Summer Fest Marabá, que está em sua terceira edição, convergem turistas de vários lugares da região, todos buscando lazer, entretenimento e aventuras.

O evento já está  criando fortes demandas turística na cidade.

De tão importante,  mereceu páginas de revistas nacionais especializadas em  lazer náutico, conforme mostra a foto abaixo.

Engana-se quem pensa que marina é apenas um estacionamento de embarcações.

Manter uma lancha, barco ou moto náutica  tem custos e também requer muita mão-de-obra.

“A estimativa é de 1,5 funcionário por barco para manobras e manutenção”, calcula Ciro, ao explicar porque estão sempre investindo em seus quadros.

“Quem não fizer isso, preparar o funcionários, jamais oferecerá serviço de qualidade aos seus clientes. Mas para mantermos essa qualificação, é preciso investir, desembolsar recursos”.

Diante desse quadro comparativo entre a JC Náutica e seus concorrentes  de práticas amadoras e desleais, a preocupação dos sócios da marina é persistir com  a qualidade do que fazem, “embora seja muito difícil enfrentar um mercado desleal quando nos referimos a preços oferecidos”.

É verdade.

Apenas como provocação: as outras garagens tem um quadro de funcionários com carteiras devidamente assinadas?

Há sistema de segurança em suas dependências contra sinistros?

Estão devidamente licenciados ambientalmente?

A regularização de suas áreas junto a SPU está em dia?