Com a antecipação do resultado da licitação 004/2007, para asfaltamento de 13 km da Pa-252, e postagem de notas dando conta da existência de ruídos indicando a Delta na primeira fila do grid de largada para papar mais uma concorrência, em fase de formatação no valor de R$ 50 milhões para asfaltamento de diversas estradas em pontos distintos do Estado, houve corre-corre na Setrans. Luz vermelha, acesa em estado permanente.

O presidente da Comissão de Licitação do órgão andou fazendo ligações telefônicas a executivos de construtoras paraenses, com ameaças veladas e explícitas. Aproveitando para tentar identificar a fonte do poster.

Parece haver nova estratégia em curso. Descoberta na pocilga, fica combinado que a Delta não “vencerá” o futuro riquíssimo Edital. Adotar-se-á esquema de revezamento de vencedores, entre duas construtoras. Ela no meio, claro!

Essa estratégia é bastante conhecida entre os Piccolos da máfia de algumas empreiteiras.

O senador Flexa Ribeiro, dono da Engeplan, conhece muito bem esses caminhos. A prisão dele, por ocasião da descoberta da Operação Macapá, originou dessa patifaria. A Engeplan fazia parte das licitações públicas apenas para dar maior credibilidade ao processo, que era sempre vencido pela construtora Método Norte Engenharia. O combinado, no entanto, era de que lá na frente, a Engeplan teria a sua recompensa em outro Edital. Claro, de menor porte.