A cidade de Marabá, no Estado do Pará, é a que apresenta os piores índices de longevidade, educação e renda para as mulheres. O dado é do relatório Desenvolvimento Humano para Além das Médias, apresentado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quarta (10).

De acordo com o levantamento, Marabá apresenta o menor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) das mulheres entre as cidades brasileiras consideradas no no estudo: 0,657.

Na mesma cidade, o IDHM dos homens é de 0,671.

O levantamento foi realizado a partir de dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e de 2010, considerando fatores como longevidade, educação e renda de acordo com o sexo, cor e situação de domicílio (rural ou urbana). O levantamento considera os Estados, 20 regiões metropolitanas e 111 municípios (todos com população igual ou superior à da capital menos populosa, Palmas).

O IDHM é um número que varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano encontrado. O índice pode ser ainda categorizado dentro de cinco faixas: muito baixo (0 a 0,499), baixo (0,500 a 0,599), médio (0,600 a 0,699), alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1).

Em segundo lugar no ranking de piores cidades para mulheres, aparecem empatadas as cidades de Ribeirão das  Neves (MG) e Belford Roxo (RJ), com IDHM feminino de 0,673. Em seguida, Caruaru (PE) e Camaçari (BA) ocupam, também empatadas, a terceira posição, com IDHM das mulheres de 0,676.

A melhor cidade brasileira para mulheres é Florianópolis (SC), com IDHM das mulheres de 0,825.

Na capital catarinense, o IDHM dos homens é de  0,862.