Nove ex-prefeitos, ou seus parentes,  custam, mensalmente, aos cofres públicos, quase R$ 80 mil.

Anualmente, a bagatela da pensão vitalícia chega próximo a R$ 1 milhão.

Em quatro anos de mandato, a brincadeirinha bate em R$ 4 milhões.

Os nove ex-prefeitos recebem, por mês, exatos R$ 8.333,33.

Na administração de Maurino Magalhães, os nove pensionistas  contaram com a vontade política do ex-prefeito para incluir  a “aposentadoria”  na folha de pagamento da prefeitura de Marabá.

Desde a aprovação da tal lei da pensão vitalícia dos ex-prefeitos, até a inclusão do salário na folha normal da prefeitura, ficou um hiato de não pagamento da esdrúxula pensão.

Dos nove pensionistas, seis decidiram ir à justiça pedir a grana que  ficou pra trás.

Como teve um ex-prefeito que não entrou com recurso para protelar a tramitação da ação judicial (há divergências de nome sobre o verdadeiro administrador que “perdeu” os prazos, razão pela qual o blog omite sua identidade, até checar o verdadeiro nome), o Tribunal de Justiça do Estado, numa decisão monocrática, determinou o bloqueio de R$ 5 milhões da prefeitura de Marabá, para o pagamento retroativo da pensão.

O bloqueio, como não poderia deixar de ser, num momento de economia de guerra pelo qual passa a prefeitura, levou por terra todo planejamento financeiro da gestão de João Salame, que já se encontra em Belém, tentando audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, em busca de uma saída para o impasse.

Se nas próximas 48 horas o TJE não determinar o desbloqueio do valor, a prefeitura vai parar a máquina pública, em todos os cantos do município, por falta de recursos, no final do mês, para honrar seus compromissos.

Os ex-prefeitos pensionistas são: Eduardo Chuquia, Manoel Alves Ferreira, Onias Ferreira Dias, Hamilton de Brito Bezerra, Paulo Bosco Rodrigues Jadão, José Brasil de Araújo, Dalva Furtado Veloso (viúva), Maria Eunice Almeida Botelho (viúva), Benedito Orlando de Farias Aguiar.

Dos nove ex-prefeitos, seis ingressaram com a ação, reivindicando retroativos, que hoje totalizam os R$ 5 milhões bloqueados.

São eles:  Eduardo Chuquia, Manoel Alves Ferreira, Onias Ferreira Dias, Hamilton de Brito Bezerra, José Brasil de Araújo, Maria Eunice Almeida Botelho.

Detalhe: a pensão é paga, em forma vitalícia, sucessoriamente, até o represente da primeira geração do ex-prefeito beneficiado.

Há informes de que já existe um neto, entre um dos nove ex-prefeitos, escalonado para ser beneficiário da “aposentadoria”, quando o titular falecer.