Nem Edson Calil, inicialmente, e, agora, Jaques Zajdsznajder , coordenador do IBCC.

Nem um  nem o outro, apareceu aqui no blog esclarecendo o foco principal da discussão aberta por mim sobre a destinação correta  da grana destinada à cobertura dos custos do Disque Denúncia de Marabá..

O primeiro, Calil, enviou dois textos, enfeitados mais do que pavão.

No meio das duas notas, olhando de cabo a rabo, não encontrei uma linha  reportando o cerne do debate: a transparência da planilha de custos do serviço.

Sem tecer sua versão a respeito dos questionamentos  produzidos pelo blog, Calil faz rodeios repetitivos exaltando a importância do DD, aqui prontamente reconhecido desde o dia 7 de novembro de 2011, quando o blog noticiou pela primeira vez a chegada do Disque Denúncia a Marabá.

De lá até os dias de hoje, dezenas de releases foram publicados,  aqui,  exaltando a eficiência do serviço.

Para tirar a prova dos nove, basta escrever a palavra  “Disque Denúncia” no espaço de pesquisa do blog,  localizado à direita da parte superior deste site.

Portanto, a questão  não é essa.

Agora, aparece outro personagem,  Jaques Zajdsznajder, procedendo do mesmo feitio: roda, roda, roda, mas neca de pitibiriba;  nadica de nada  em relação a transparência da planilha apresentada à Associação Comercial e Industrial de Marabá.

Jaques Zajdsznajder , em comentário enviado ao blog, dizendo-se Coordenador do IBCC, chega ao acinte de dizer o seguinte, quando tenta abordar a questão do orçamento:

 

Quero crer que se perde tempo discutindo detalhes do orçamento; como em todas as economias, públicas ou privadas, verbas podem, e devem ser remanejadas pelos seus gestores em busca de maior eficiência. A eficiência do projeto não se discutiu, ao contrário, os seus resultados, estampados na imprensa, tem sido objeto de aplauso generalizado.

 

Cara-pálida,  “se perde tempo discutindo detalhes do orçamento”?

Não! Não!

Considerar  futilidade exigir transparência na destinação de recursos para um serviço mantido pela sociedade, isto é nos desrespeitas mais ainda!

É preciso  que vocês esclareçam pontos nebulosos da planilha, sim!

Pegando apenas quatro colunas da tal planilha, a que se destina realmente essa grana aí?

 

Destinação Valor /Mês Valor / Ano
Consultoria suporte para inteligência policial (?) R$ 4.000, R$  48.000,
Consultoria captação de recursos (?) R$ 8.000, R$  96.000,
Premiação Gol R$ 3.000, R$ 36.000,
Prêmio Tim Lopes R$    800, R$  9.600,

 

Ao ano, repetindo o que eu disse no post anterior,  são quase 200 mil!

Nesse período de um ano, apenas seis policiais de Marabá receberam tão somente R$ 1.600,00 alusivos ao pagamento da tal Premiação Gol. Ou seja, R$ 133,00 por agente policial.

E o restante, hein?!

É futilidade querer saber disso?

Qual jornalista de Marabá foi agraciado com o tal Prêmio Tim Lopes?  Cite o nome de um deles!

Só que na planilha destina-se R$ 800,00 mensais  (R$ 9.600/ano) para esse fim.

A soma dos valores acima é de R$ 15.800,00/mês.

Ao ano, esse valor bate em R$ 189.600,00

Em outro trecho do  comentário do coordenador do IBCC, surge essa pérola, para tentar traduzir o objetivo de uma Consultoria de Inteligência:

 

No mais não me parece correta a demonização de valores de Consultoria de Inteligência (que é a utilização da força de trabalho, permanentemente disponível para consulta, da retaguarda de pessoal especializado, com quase 20 anos de experiência).”

Vocês entenderam, leitores queridos?

Se entenderam, favor mandar tradução.

O enfeite é bonito, mas neca de pitibiriba  para explicar o verdadeiro destino de R$ 48 mil/ano como pagamento da “Consultoria de Inteligência”.

Outra coisa: Jaques Zajdsznajder acha “um equívoco  comparar um Coordenador de Call Center com um Coordenador de um complexo serviço de Disque Denúncia”, razão pela qual ele tenta justificar o valor anual de R$ 177.276.

Não, senhor Zajdsznajder, não!

Um coordenador de Call Center é um coordenador de CallCenter, que dá conta, em sua escala de trabalho, da coordenação de, no mínimo, 120 pontos de atendimento, ou 120 telefonistas – caso das três empresas consultadas pelo blog. O fluxo de informações num ambiente de rush é mais complexo do que a destinação de relatórios captados por quatro pontos de atendimento da central do Disque Denúncia de Marabá .

 

Portanto,  nem um (Calil)  nem o outro (Zajdsznajder), apareceu com clareza, determinação e dados concretos, jogando luz ao debate.

Ao contrário, teimam em pontuar a discussão invertendo o foco.

Querem passar sentimento de que eu esteja trabalhando contra o serviço, mas não colocam a cara, como deveriam fazer, para contestar os questionamentos com a clareza que  o tema exige.

Querem a participação  “solidária” da sociedade de Marabá sem mostrar  transparência necessária.

 

Nas últimas horas, inclusive, a  patifaria passou a pontuar a caixa de comentários, com o surgimento de  anônimos e  parecidos, tentando  me desqualificar.

Uma tal de Anne Dantas (será que essa usa cueca?),  postou, às 08:06,  o seguinte comentário, reforçando comentário de outro anônimo que me classifica  como “de direita” :

 

 

Anne Dantas
1 aprovado
anne15@gmail.com
177.198.126.55
Enviado em 22/12/2012 as 8:06

Um comentário interessante, este acima.
O dono deste blog é de direita?
Bom, que gosta das elites isso sei que gosta! Amigos só os que possuem poder!
Uma das características de pessoas que gostam de poder é a pedofilia. Meninas estão no alvo de gente assim, certo Hiroshi?

 

O Calil, por duas oportunidades, tem se preocupado em pedir que todos os comentários enviados ao blog sejam publicados, sem  recusa de qualquer espécie.

Todos estão, inclusive a baixaria acima, Calil.

Como sei que isso faz parte do movimento de guerrilha suja a ser travada agora por quem está se sentindo encurralado pelos questionamentos do blog, limito-me a sugerir a busca, também no espaço de pesquisa deste site ( escreva “Pedofilia”, ou “Homofobia”,  aí na parte superior à direita), da luto que travo aqui contra  a pedofilia, homofobia e safadezas de toda natureza, inclusive daquelas que gostam de mamar o leite dos inocentes.