Foi criada, no Rio de Janeiro,  uma Frente Antifascista.

O movimento conta com dezenas de advogados, juristas, parlamentares, jornalistas que se reúnem em um grupo de What’s App chamado Os “Carbonários”.

Carbonários

 

O grupo se prepara para começar a atuar em 2016 através de, entre outras ações, usar uma legião de advogados militantes que pretende processar civil e criminalmente autores de agressões públicas ao vivo e na internet que grupos fascistas como o dos playboys que agrediram com palavrões Chico Buarque, no Leblon,  vêm praticando contra quem tem opinião política diferente da deles.

A revolta que a agressão a Chico causou acelerou os planos.

Vários advogados do grupo já se prontificaram a atuar em suas respectivas regiões. Eis alguns nomes.

 

Francisco Celso Calmon – Espírito Santo

João Ricardo Dornelles – Rio de Janeiro

Marcio Tenembaum – Rio de Janeiro

Marília Kairuz Baracat – Rio de Janeiro

Marilson Santana – Bahia

Rodrigo Mondego – Rio de Janeiro

Tarso Cabral Violín – Paraná

Vinícius de Lima Rosa – Espírito Santo

 

Esses são apenas alguns dos muitos nomes de advogados militantes de todo país que se propõem a atuar na militância advocatícia antifascista.

A ideia é a seguinte: as indenizações que serão arrancadas (com facilidade) dos fascistas irão reverter para um fundo que financiará as ações dessa advocacia militante para pagamento dos custos dos processos.

Quem quiser ser representado por esses advogados terá que se dispor a doar ao fundo a indenização que for obtida.

Advogados de Marabá e região, como de resto de todo o Estado, estão convidados a se juntarem a esse movimento.

A sociedade tem que reagir ao fascismo atacando onde eles mais temem, no bolso – ainda que muita gente prefira lhes dar uns sopapos.

Só há uma forma de combater o fascismo: é não se encolher diante dessa gente.

Foi por falta de reação que eles dominaram a Europa na primeira metade do século XX.

Todo fascista é um covarde por natureza. Ou ataca escondido sob máscara do anonimato na internet ou em grupos nas ruas, contra pessoas sozinhas ou em desvantagem numérica.

Se começarem a ter que responder por seus crimes, o mal será cortado na raiz.