São 12h09.
Dentro de uma hora, a comunidade Gavião Kyikatejê fechará a ferrovia da Vale.
A movimentação de guerreiros está sendo intensa, entre a aldeia Mãe- Maria, comandada pelo cacique Zeca Gavião, e o ponto escolhido para a obstrução dos trilhos.
O blog apurou neste momento que já existem guerreiros representando a aldeia às margens da ferrovia, próximo ao PA Bacabalzinho.
Os indígenas aguardaram até o dia de hoje, 17, a Vale voltar a cumprir determinações de Resolução do Congresso Nacional, datada de 1986, e do Convênio 003/90, assinado com a mineradora, ao cumprimento de de condicionantes nas áreas de Saúde, Educação, atividades produtivas, proteção territorial e administração. o que não ocorreu, depois da empresa romper todos os acordados em represália às movimentações indígenas no entorno da ferrovia.
A primeira ação restritiva imposta pela Vale foi suspender o plano de saúde que atendia os Kyikatejê, gerando sérios problemas às famílias da Mãe Maria.
A empresa não cumpre a resolução, e nem o convênio
Também, há três meses, a Vale não repassa verba à comunidade, e ainda entrou com recurso contra decisão judicial que a obrigava voltar a cumprir condicionantes da Resolução e do convênio.
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Atualização às 13:51
Do jeitinho que o poster antecipou: a Estrada de Ferro Carajás está bloqueada à altura da Vila Espírito Santo, mais precisamente no PA Bacabalzinho.
Cerca de 150 guerreiros representam a comunidade Gavião Kyikatejê no fechamento da ferrovia, com a determinação de só retirar dos trilhos toras de madeira e outros obstáculos, a partir de decisão da Vale de voltar a atender compromissos desonrados.
pena branca
17 de abril de 2015 - 22:32Não discuto os direitos dos índios , não conheço a relação dos mesmos com a empresa mineradora. Agora , chamar esses bons vivans desocupados e despreocupados, de GUERREIROS !! É muita forçação de barra e muita fantasia no texto. GUERREIROS….kkkkkkkkkkkkkkkk