Nesta quarta-feira, 6, o Papa Francisco criou a Província Eclesiástica de Santarém elevando a Diocese à categoria de Arquidiocese.

Com a decisão do Santo Padre, o  Pará se torna o primeiro estado da Região Norte com duas arquidioceses.

A outra fica em Belém.

O Vaticano nomeou como primeiro arcebispo, Dom Irineu Roman (foto), bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém.

Santarém estava vacante desde 2018, quando dom Flávio Giovenale tomou posse como bispo da Diocese de Cruzeiro do Sul, estado do Acre.

Padre Irineu é gaúcho, filho de Marcelino Roman e Idolvina Biasotto Roman. Nasceu em 10 de agosto de 1958, na cidade de Vista Alegre do Prata (RS). Ingressou no Seminário Josefino em 1973. Fez os primeiros votos religiosos na Congregação de São José, no ano de 1980. Foi ordenado presbítero no dia 1º de janeiro de 1990, por dom Paulo Moreto.

Durante sua caminhada como padre, colaborou de forma especial no acompanhamento de jovens e na formação de seminaristas.

Dedicou-se aos trabalhos da Equipe Executiva do Instituto de Pastoral de Juventude (IPJ), em Porto Alegre, de 1987 a 1989.

Exerceu atividades como professor, ecônomo, vigário paroquial e formador nos seminários Menor, em Fazendo Sousa e 2º Grau, em Ana Rech, ambos na cidade de Caxias do Sul.

Durante sua caminhada sacerdotal, passou por Brasília (DF), atuando como vigário da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Planaltina, entre 1994 e 1998.

Em Belém, foi pároco da Paróquia Santa Edwiges, em 19 de outubro de 1999, permanecendo até a data de sua nomeação como bispo.

Neste período, padre Irineu Roman foi vice-diretor, ecônomo e diretor da Comunidade Religiosa dos Josefinos de Murialdo.

Na arquidiocese de Belém, exerceu o cargo de membro do Conselho Presbiteral e vigário episcopal da região São João Batista.