Trecho da rodovia Transamazônica, entre Marabá e São Domingos, é o que vem registrando maior número de acidentes, nos últimos doze meses.

Muitos dos acidentes ali ocorridos geraram mortes, durante 2014.

No início de 2015, mais precisamente dia 3, um engavetamento de quatro veículos, à altura do Km 18, causou avariações nos veículos, além de sustos e escoriações pelo corpo de alguns motoristas envolvidos no choque.

O trecho está sendo mais perigoso do que na BR-222, entre Marabá-Morada Nova, cujo tráfego é intenso.

Em novembro último, quatro pessoas da mesma família morreram em um acidente na rodovia Transamazônica, entre Marabá e São Domingos do Araguaia.

O condutor do veículo, Otoniel Gomes teria tentando fazer uma ultrapassagem proibida e bateu de frente com uma carreta.

A mulher dele, Esdras da Silva Gomes, e as duas filhas Luciene Gomes da Silva e Ruth Gomes da Cruz também morreram.

O único sobrevivente, filho de Luciene, um menino de quatro anos, depois de passar  por uma cirurgia.

Também na mesma rodovia,  próximo a Vila 1o de Março, a 20 km de Marabá, ano passado, dois carros  particulares colidiram frontalmente.

A violência do impacto gerou chamas e um dos veículos terminou destruído (foto)

Sao Domingos 3

Outro acidente grave ocorrido em 2014 no trecho Marabá-São Domingos envolveu a colisão de um Chevrolet Classic e uma Toyota Hilux.

O Classic pegou fogo, logo depois da colisão (foto)

Claissic

O que tem causado tanto acidentes na Transamazônica entre Marabá e São Domingos, além da inexistência de fiscalização por parte da Polícia Rodoviária Federal, é o aumento do tráfego de veículos.

Com o surgimento de bairros no entorno da rodovia, muitas pessoas  usam a via federal para se deslocar entre o Km 12 e a cidade de Marabá.

Também tem contribuído, o grande número de pessoas que moram em São Domingos e que segue diariamente para trabalhar em Marabá, com retorno no final do dia, num trecho com extensão de 50 km.

Há quase dois anos, o posto da Polícia Rodoviária Federal localizado na rodovia está desativado, o que deixa o trecho sem fiscalização.

A PR Federal informou que o posto de fiscalização da rodovia vai ser reformado, mas que ainda não há uma previsão para o início das obras.

Ainda de acordo com o órgão, a fiscalização no trecho depende também da contratação de novos policiais em um concurso público, que já estaria em andamento.