O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Facchin, concedeu tutela antecipada ao candidato ao Senado, Wladimir Costa (Solidariedade), permitindo que ele possa fazer campanha eleitoral e a manutenção de seu nome na urna eltrônica no dia da eleição.

No entanto, o ministro deixou claro no despacho, que a manutenção do nome de Wladimir Costa na urna eletrônica, ficará condicionada ao deferimento do registro de candidatura pelo TSE.

Wladimir Costa teve o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) no dia 15 de setembro. Os juízes levaram em consideração, que o candidato foi condenado em 2016 por compra de votos e por prática de caixa-dois durante a campanha eleitoral de 2014.

Com o indeferido do registro pelo TRE-PA, Wladimir Costa ficou impedido de praticar os atos de campanha, veicular propaganda eleitoral no rádio e na televisão, além de ser proibido de usar recursos públicos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e ainda teve o nome retirado das urnas eletrônicas.

A atual decisão do TSE reverteu a anterior, mas poderá ser modificada se o registro for indeferido pelo TSE, em julgamento previsto ainda para este mês.