Dois acampamentos improvisados foram destruídos, na terça-feira (27), dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, localizada entre os municípios de Altamira e São Félix do Xingu.

Os alojamentos, construídos com troncos, folhas e lonas plásticas eram utilizados como abrigo por madeireiros que atuavam dentro da floresta de forma ilegal.

Para não serem encontrados, os madeireiros bloquearam a estrada com árvores e fugiram após ouvirem o barulho das equipes de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e IBAMA (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais e Renováveis).

A operação. iniciada no domingo (25), desarticulou 11 acampamentos clandestinos de madeireiros que retiravam as árvores da floresta de forma ilegal.

Foram apreendidos quatro tratores do tipo escavadeira, seis armas de fogo, 14 motoserras e 19 motocicletas.

A operação continua na região.

De acordo com a legislação brasileira, dentro da APA é permitida a criação de propriedades privadas. A exploração madeireira da área requer autorização do órgão ambiental responsável.

Mas as equipes de fiscalização registraram ao longo da vistoria várias pontos de queimada e retirada ilegal de madeira.

Por isso, até agora, aproximadamente 6.000ha estão em processo de embargo. A área não poderá ser usada para qualquer destinação sem que seja realizada a regularização fundiária e ambiental do local.

A Semas segue fazendo a análise das propriedades dentro da Triunfo do Xingu, cruzando o Cadastro Ambiental Rural (CAR) com os dados de Desmatamento não autorizado.

“Os trabalhos de fiscalização e monitoramento estão cada vez mais relacionados. O monitoramento dá subsídios diários com dados para a fiscalização. Depois que os fiscais vão a campo eles validam as informações do monitoramento para dar início a etapa de elaboração de relatórios para dar origem aos autos de infrações. Monitoramento e fiscalização têm contribuído um com o outro e assim produzimos mais resultados durante as operações”, explicou Andréa Coelho, diretora de fiscalização e coordenadora do Centro Integrado de Monitoramento Ambienta