Nas próximas horas, não será surpresa para o poster se o Ministério Público de Marabá formalizar pedido de suspeição da juíza da 3a Vara, Maria Aldecy de Souza Piassolti, no julgamento de ações de interesse do prefeito afastado, Maurino Magalhães.
A suspeição de um magistrado pode ocorrer por diversas causas, mas a de Maria Aldecy, especificamente, é pelo fato, entre outros, da magistrada ter tido como seu assessor, na 3a Vara Cível, o advogado Júnior Luiz da Cunha, constituído semana passada pelo prefeito afastado para ingressar com o Pedido de Retratação.
Para quem não sabe, Júnior Luiz da Cunha recebeu há pouco mais de ano a habilitação da OAB para exercer a profissão. Antes de ter sua aptidão consagrada em carteira da Ordem, trabalhava como assessor da juíza, no fórum de Marabá.
Nas dependência do MPE, o clima é de indignação diante da sentença da juíza tornar sem efeito decisão do juiz César Lins, que afastou Maurino por improbidade administrativa.
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Atualização às 18:44
Comentarista autodenominado “Esclerosado” postou observação na página interna do post acima, trazida aqui, também, para a boca do palco:
Se o MP alegar a suspeição da juíza, a decisão dela de retratação cai por terra, pois nao produz efeito até o Tribunal julgar a exceção de suspeição, e Maurino não volta pelo Judiciário. Mantem-se a decisão do juiz anterior, além da decisão dacamara. É só alegar a suspeição dela. Esta juíza é amiga da Aurenice, seu Filho, beija a mão do prefeito Maurino.
O advogado que entrou com recurso, um tal de Júnior, advogado começando a carreira, foi quem defendeu o Prefeito Maurino. Antes ele fosse bom, mas, na verdade, seu mérito foi ter sido assessor jurídico da Juíza Aldeci por dois anos, pago pelo Município de Marabá, ou seja por Maurino. É MUITA PROMISCUIDADE.
JUCELINO
7 de novembro de 2012 - 09:52Estranho ficarmos indignados, horrorizados com as decisões judiciais já proferidas durante todo o mandato do Maurino. Na verdade são decisões baseadas e justificadas nessa legislação maluca que temos no Brasil, feita pelos próprios políticos pensando na manutenção do poder. Pergunto: e nossos veradores, inclusive o atual prefeito Nagibb Mutran, que com o poder de investigar, cassar, suspender, simplesmente cederam as vantagens oferecidas em troca do deixar estar do prefeito Maurino. Não fizeram nenhuma CPI, não reprovaram contas de anos anteriores, em suma, não fizeram PN.
João dos Prazeres da Costa
7 de novembro de 2012 - 01:39Parece que o País virou de cabeça pra baixo. Viva o Brasil!, como diz o jornalista Paulo Henrique Amorim.