As redes sociais, blogues e portais de notícias estão desnudando Belém, diariamente, encantados com suas belezas.

Não tenho dúvidas, a capital do Pará será um novo Estado do Ceará, gerador de riquezas  a partir do turismo.

Esse fenômeno é fruto da lógica das oportunidades.

Cada localidade guarda em si um tesouro de potencialidades turísticas únicas, esperando para ser revelado.

O desafio e a oportunidade residem em transformar esses atributos — sejam eles paisagens naturais deslumbrantes, riqueza histórica e cultural, ou a singularidade da gastronomia local — em uma atração irresistível para pessoas de todos os cantos do mundo.

Oportunizar essas potencialidades significa mais do que apenas tê-las; é um processo ativo de planejamento, investimento e promoção. Envolve desenvolver infraestrutura de qualidade, capacitar a comunidade para oferecer uma experiência acolhedora e autêntica, e, crucialmente, criar uma narrativa que ressoe globalmente.

Um destino que compreende e valoriza suas características distintivas e as apresenta de forma inovadora e sustentável gera um efeito de atração poderoso.

Quando bem-sucedido, o turismo transforma-se em um motor de desenvolvimento que não só impulsiona a economia local, mas também promove o intercâmbio cultural e a preservação do patrimônio.

A atração é mútua.

Belém, como exemplo, oferece uma experiência transformadora, e o visitante, ao escolher visitá-la nesta COP30, reconhece e celebra a sua singularidade.

Assim, ao oportunizar suas belezas e histórias, a linda capital paraense está conquistando não apenas viajantes, mas formadores de opinião que levarão suas memórias e o seu encanto para todos os continentes.

Que o diga uma foto da jornalista Andreia Sadi, na Ilha do Combu – publicada em suas redes sociais.

 

Conferência climática, a base da transformação

A realização da COP30 em Belém, no Pará, certamente já colocou a cidade no centro das atenções globais, gerando visibilidade sem precedentes, especialmente no contexto de turismo sustentável e ecoturismo.

Posso enumerar alguns pontos que sustentam essa possibilidade.

  • Visibilidade internacional e foco global

A COP30 atrai chefes de Estado, delegações internacionais, cientistas e jornalistas do mundo todo, expondo a cultura, a gastronomia (como o Ver-o-Peso, açaí, tucupi), a natureza e a importância estratégica de Belém e da Amazônia.

  • Marca “Amazônia”

A conferência reforça a imagem de Belém como a porta de entrada para a Amazônia, um destino que une desenvolvimento e preservação.

  • Legado em infraestrutura e serviços

O evento impulsionou investimentos em infraestrutura, como melhorias no aeroporto, em transportes multimodais (como o fluvial, com a chegada de navios de cruzeiro), e nos serviços de saneamento.

  • Novos Equipamentos

Novos projetos como o Museu das Amazônias e um novo polo gastronômico, além de hotéis construídos ou reformados.

  • Capacitação

Foram realizadas capacitações em gastronomia, hospedagem e idiomas, que visam qualificar a mão de obra local para atender ao turismo de alto padrão.

 

Consolidação do Turismo Sustentável

As notícias diárias mostram o Ministério do Turismo e líderes locais expressando a meta de transformar Belém em uma referência em turismo sustentável após a COP30.

Com a chamada Economia Verde, em destaque, o ecoturismo e o turismo de base comunitária (envolvendo comunidades ribeirinhas e indígenas) são vistos como ferramentas essenciais para conciliar conservação ambiental com desenvolvimento socioeconômico.

 

Impacto imediato e expectativa

A cidade já registrou um impacto recorde no setor de turismo durante o evento, com alta ocupação hoteleira e grande movimentação em pontos turísticos.

Pesquisas indicam que a grande maioria dos moradores de Belém acredita que a COP30 irá impulsionar significativamente a economia e o turismo da cidade.

Em resumo, a COP30 está atuando como um catalisador para a modernização e o fortalecimento do setor turístico de Belém, posicionando-a para se tornar, de fato, um destino muito mais concorrido e reconhecido globalmente, especialmente para aqueles interessados em cultura, gastronomia e sustentabilidade na Amazônia.