Numa sequência de matérias, jornal O Liberal centrou campanha contra a construtora Freire Melo.
Para algumas pessoas que leram as reportagens, as denúncias causaram estranheza pela sua extemporaneidade.
No caso das denúncias de devastação numa área de Val-de-Cans para a construção de um shopping, por que somente agora o jornal resolve centrar suas preocupações, diante do fato consumado?
Correto não seria denunciar o caso antes do uso das motosserras que levaram as árvores ao chão?
Depois veio o contra-ataque: as denúncias seriam resultantes de uma suposta campanha que o grupo Liberal iniciava para desmoralizar o dono da construtora, Artur Melo, que vem a ser esposo da auditora-fiscal Cláudia Melo.
Inspetora da Alfândega do aeroporto internacional de Belém, Cláudia terá a responsabilidade de decidir o que fazer com o processo que apura suposto crime praticado pela empresa ORM Air Taxi Aéreo Ltda, de propriedade de Romulo Maiorana Jr., presidente do Grupo O Liberal, na compra de um jatinho de luxo avaliado em R$ 30 milhões.
Nesta sexta-feira, na coluna Repórter 70, O Liberal insiste na parada.
Ameaça virar sua metralhadora contra a prefeitura de Belém.
Pelo menos é isso é o que se antevê numa nota que volta a abordar o problema.
Diz:
Silêncio/Devastação
O espírito do Dudu (Ex-prefeito de Belém Duciomar Costa), que confundia tudo para explicar nada, parece que continua a pairar no secretariado e nas assessorias da Prefeitura de Belém. Este jornal já está na terceira rodada de consultas feitas a secretários e à Comus sobre licenças para obras, danos ambientais, pendências em documentação, área total das obras, licença da Semma, árvores derrubadas, contrapartidas oferecidas e o EIA nos conjuntos Freire Melo e na área do shopping por ela vendida, em Val-de-Cans. O prefeito autorizou a divulgação das informações, mas é de se estranhar que até agora nada! Parece que ainda estamos em dezembro.
A nota é bem clara: até o prefeito Zenaldo Coutinho decidiu colocar a colher na fervura, certamente pressionado.
Ao deparar com todo esse cenário de degradação num veículo de informação da envergadura de O Liberal, tendo o Diário como contraponto da perfídia, dá uma tristeza do cacete não encontrar qualquer tipo de referência saudável, nos ditos grande jornais do Pará.
E, entre o rochedo e o mar, o lambari, no caso, os leitores, como sempre, levando lambadas -, servido por esse tipo de pocilga midiática.
Jorge Antony F. Siqueira
16 de fevereiro de 2013 - 17:21A briga na realidade é travada entre os dois maiores grupos de comunicação do Estado : O Grupo RBA de Jáder(PMDB) e as ORM dos Maiorana. Quando um grupo está apoiando um governo estadual o outro grupo está contra. 16.02.13, Mba.-PA.