Com todo respeito às preocupações do Marco Leão, presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, a polícia precisa agir. E agir a partir dos focos de marginalidade, sim, localizados no meio das ruas, nas praças infestadas de menores cheiradores de cola, vítimas das injustiças sociais, mas um problema posto.
Essa operação de retirar das ruas crianças e adolescentes em situação de risco certamente não é a solução, pode até parecer ação de caráter repressivo, e isso não é bom. Só que algo precisa ser feito para diminuir a violência em Belém, urgentemente.
Ações integradas com a participação do Conselho Tutelar, Ministério Púbico e outras entidades – como parece o planejado -, podem ser muito bem aplicadas com justiça e os cuidados necessários.