Dezenas de fornecedores da Cosipar, principalmente produtores de carvão, estão neste momento concentrados em frente a sede da guseira, tentando obter acesso à empresa para tratar do recebimento de valores devidos.

Os portões da produtora de gusa estão fechados, sem que ninguém apareça para atender aos manifestantes indignados.

Há meses sem pagar produtores de carvão e o comércio de Marabá, a Cosipar entrou num processo de paralisação paulatino de seus alto fornos.

Há pais de famílias desesperados, sem saber o que fazer para o pagamento de suas dívidas – principalmente obrigações trabalhistas e salário de empregados.

Comenta-se que a guseira estaria fechando suas portas em definitivo por não ter cumprido contratos de importadores de gusa, tendo, como consequência, a suspensão do depósito de vendas do produto.

Há poucos instantes, o poster tentou falar com um dos donos da Cosipar, Cláudio Monteiro, mas a pessoa que atendeu a ligação telefônica disse que ele não se encontrava. Só que, no mesmo instante em que o blog insistia em obter informações oficiais da empresa, Cláudio discutia com fornecedores por estes tentarem forçar o acesso às dependências da guseira, na parte externa de seu escritório.

Empregados da Cosipar, avisados de que todos serão demitidos, permanecem reunidos próximo a sede, querendo explicações mais detalhadas;

Só para fornecedores de carvão, a Cosipar deve a bagatela de R$ 5 milhões.