Showzaço.
É assim, com superlativo ao extremo, para definir a apresentação de Milton Nascimento em Marabá.
O pôster ainda se segurava para realçar a presença dele na programação do XVIII Fecam, aguardando a secretaria de Cultura assinar contrato com o empresário do artista.
Agora é oficial: Milton estará na beira do rio Tocantins, dia 22 de setembro, numa noite de domingo.
E o Cláudio Feitosa, secretário da Cultura, já avisa: o show começará, im-pre-te-ri-vel-men-te , às 20 horas, na praça da orla, próximo a Colônia Z-30.
Faz parte de exigências do contrato.
Certamente, seremos brasileiros privilegiados a assistir uma apresentação do compositor de “Travessia”.
A última vez que Milton esteve pelo Norte foi em 2004, durante gestão do prefeito Edmilson Rodrigues, participando da Bienal, em Belém.
De lá até hoje, o mineiro de Três Pontas escasseou suas apresentações pelo país, cuidando, grande parte, nesse período, de sua saúde.
Para comemorar sua trajetória musical, ele está de volta apresentando a turnê “Milton Nascimento – Uma Travessia”, numa alusão à música que lhe tornou conhecido – e embalou gerações, nos tempos das “conspirações” em mesas de bares.
A turnê de Milton deve deve passar por toda América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Marabá é privilegiada, graças a audácia do secretário de Cultura de Marabá.
Lendo o site de Milton, dá para perceber que o repertório da turnê cobre todas as fases de sua extensa carreira – embora com mais destaque para as canções do “Clube da Esquina” e dos discos dos anos 60 e 70 – Milton vai mostrar que ainda está com a voz em plena forma.
É encantante saber que o autor da trilha sonora do povo brasileiro nas últimas cinco décadas, estará entre nós.
De seu cancioneiro, surgiram não apenas músicas marcantes, mas hinos essenciais, como “Canção da América”, saudando a amizade; “Maria, Maria”, celebrando a mulher corajosa, além de cantos exaltando o trabalhador, o negro, o credo e a repressão.
Em posts posteriores, voltaremos a falar do acervo cultural de Milton.
apinajé
20 de agosto de 2013 - 17:57..a hora do encontro é também despedida…
a plataforma dessa estação é a vida desse
meu lugar,é a vida…é a viiiidaaaaa….
em tempo de tanto “besteirol” é gratificante poder
apreciar a obra desse gênio da MPB.
nem tudo tá perdido…
como diria Tavito,em rua ramalhete.
nossos bailes no clube da esquina,quanta saudade…
um abraço
Luis Sergio Anders Cavalcante
20 de agosto de 2013 - 14:58Hiro, à exemplo de Djavan, Milton tambem é estrela de primeira grandeza da MPB, e até da música internacional. “O artista tem de ir aonde o povo está”. Em 20.08.13, Marabá-PA.
Esquineiros
20 de agosto de 2013 - 13:24Todos lá. Trabalhando o sal pra ver a mulher se vestir..Milton em Marabá, é bom para quem teve a sensibilidade de compreender o que aquele povo de Minas tinham pra dizer e comprou os discos e ouviu, ouviu e ouviu de novo. E depois, entender o que significou pra nós sermos chamados de esquineiros.
Grande abraço,
Agenor Garcia.