A máfia de médicos que usam cargos públicos para se locupletarem, agora,   deixa sua marca no município de Jacareacanga.

Mais precisamente quatro médicos terão que devolver um milhão e trezentos mil reais aos cofres públicos após decisão do juiz Romero Tadeu de Melo Filho, da Comarca daquele município, sentenciar pela indisponibilidade de bens de Paulo Cezar Mates, Paulo Marcos Mates, Maykel Lazel Rocha Quintana e Anselmo Heidmann, que entre 2015 e 2018 prestaram serviços à prefeitura de Jacareacanga.

O contrato dos profissionais previa horário integral, mas os mesmos, foi comprovado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), só trabalhavam 15 dias por mês, recebendo salários que variavam entre 28 mil e 66 mil reais mensais.

Ou seja, salários milionários que embolsavam para trabalhar apenas a metade dos dias contratados.

Devolver o que embolsaram ilegalmente não resolverá a questão dessa cultura vergonhosa praticada por alguns profissionais de medicina nas prefeituras do país.

Eles merecem mesmo é o cumprimento de alguns anos de prisão.

Só assim para arrefecer a ambição e a falta de ética profissional de malandros de batas brancas.