Edson Calil, dono do  Disque Denúncia,  responde ao blog, sem abordar os principais questionamentos da discussão.

Ao que ele diz:

 

 

Vou iniciar meus comentários pelo fim, na expectativa de ve-los publicados na íntegra assim como os comentários de leitores que acompanham o blog.

Sem dúvida, a população acompanha e é solidária aos movimentos de combate ao crime, basta ver a contabilidade dos resultados já publicados nos jornais em relação ao DISQUE DENÚNCIA da cidade de Marabá..

A indiferença que considerei não é e nem nunca foi da população para quem trabalhamos e com quem estabelecemos diálogos nas mais de 8 mil horas de escuta.

Não há nenhuma confusão de qualquer espécie entre os munfdos público e privado. Jamais recebemos um só centavo do mundo público. Não podemos. Perderíamos a independência e sofreríamos bruscas mudanças próprias do mundo público que na nossa democracia se altera com frequência de 4 em 4 anos. Vivemos sempre de doações do capital privado. Somos uma ONG ao contrário. Somos uma GNO – GOVERNO NÃO ONERADO

Não sei o que dizer “mais olho no olho e menos jogo de cena”. É contundente o seu desconhecimento de quem sou eu.

O Sr. se considera no direito de falar pela sociedade. Tem mandato ? Já os consultou ? A sociedade é muita gente. Os números foram enviados com toda a clareza e em detalhes e por email para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, para a Vale, para a ALPA caso o Sr também a deseje, peça-lhes uma cópia mas vou insistir que o que torna grande a discussão como boa prática, sāo os RESULTADOS, envie-me o seu email e o Sr. passará a ser um dos integrantes do nosso clipping diário. Importantes são as vidas preservadas muitas das quais nem ficam sabendo. O Sr. estava presente a reunião convocada pelo Prefeito, como registrou tudo, publique a apresentação do relatório do Delegado e do Comandante.
O DISQUE DENÚNCIA não tem a função de “treinar” a a polícia, nunca teve, nem achamos que tenha ou devesse ter. Seu prncípio é ajudá-la, colaborar com as polícias, ser parceiro das forças de segurança, ser PARCEIRO DE MARABÁ.
O Sr. resume e sintetiza muito panoramica e precariamente o Disque Denúncia, o que é natural.
O projeto é também um monitor municipal que armazena a memória dos subterrâneos da cidade, é um estetoscópio do sub-solo, uma radiografia da cidade. Através dele é possível identificar manchas criminais e a sua dinâmica, sua permanente mudança. Por ser um tele marketing passivo podemos servir como órgão de pesquisa como foi o caso no Rio de Janeiro com tratamento dado prla FGV. Anônimas e incógnitas as pessoas dizem coisas que não diriam se identificadas.
Não trabalhamos de graça, ninguém o faz. Eu não o faço. As tres propostas apresentadas foram uma adequação aos cortes sofridos deixou de considerar uma série de fatores o que é absolutamente natural, temos que nos adaptar, não é o absolutamente ideal, mas é o atalmente real.
Eu deveria estar com muito mais frequência em Marabá, mas as passagens aéreas são caras e os hotéis caríssimos, além do preço dos restaurates e serviços de taxi. Agora consegui redução nas diárias de hotel e estou tentando redução em uma Cia. Aérea. Se conseguir melhorará muito.

O CALL CENTER consultado foi uma boa idéia mas está longe do nosso funcionário que além de atendente é um exímio digitador, já que nada é gravado, e treinado para extrair do denunciante o que muitas vezes ele nem sabe que sabe. É muitas vezes diferente de um call center de vendas por exemplo.
Não vou mais me alongar e fica o meu compromisso de a qualquer momento que desejar conversarmos por telefone aonde acho que posso contribuir ainda mais basta que me mande o seu email. O meu o Sr. Já tem.
Queira-me bem
Feliz Natal e um brinde ao novo ano
Calil

 

 

Nota do Blog: o poster retomará ao assunto, cobrando atitudes do dono do Disque Denúncia.