Horas atrás, o blog divulgou informação, repassada ao poster por familiar de Chico Miranda, dando conta de  seu falecimento,  em São Paulo.

Notícia foi transmitido, via celular, ao titular deste site, por um parente do pecuarista.

Agora há pouco, a mesma pessoa pediu  para que seja atualizada a informação, baseada em boletim médico que declara a morte cerebral do paciente, sem, no entanto, efetuar o desligamento de aparelhos.

A decisão de desligar os equipamentos da UTI caberá ao irmão de Chico, o também pecuarista Pedro Junior, que viajou esta manhã à capital paulista, onde se reunirá com a ex-deputada Elza Mirada, esposa do paciente.

Os médicos declararam a morte cerebral de Chico às 23 horas de ontem, 3.

O internamento de Chico Miranda no hospital Sírio Libanês,  em São Paulo, ocorreu há mais de mês, vítima de diversas complicações de saúde.

O diagnóstico de morte  cerebral, ou encefálica,  é definido como “morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas”.

Em outras palavras,   é a definição legal de morte, diante da completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.

Consultando um médico marabaense, que não quer se identificar por razões éticas, o blog  quis saber como fica decidido, por uma equipe médica, se um ente querido está com morte encefálica.

Segundo ele,  “um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses exames são baseados em sólidas e reconhecidas normas médicas. Entre outras coisas, os testes incluem um exame clínico para mostrar que o paciente não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio. Em muitos casos, os testes são duas vezes realizados, com intervalo de diversas horas, para assegurar um resultado exato”.