A dimensão do conjunto de atendimento e serviços oferecidos pelo Hospital Regional Geraldo Veloso, em Marabá,  só pode ser medido por quem vive o dia a dia da unidade hospitalar. E essa experiência o poster viveu, ao freqüentar o HR  no período em que a matriarca da ninhada (dona Lourdes, mãezona amada) esteve internada por quase 60 dias, na luta para recuperar-se de fratura no fêmur, aos 80 anos.

Além da seriedade que representa uma fratura numa senhora de 80 anos, o quadro clínico dela ganhou quadros complicadores numa sequencia quase inesgotável alimentados por alto grau de osteoporose.

No período de internação, foram três cirurgias realizadas no mesmo local.

O processo de esfarelamento ósseo dificultava a consolidação cirúrgica, fato este que obrigou os médicos a procedimentos seguidos, entre eles o uso de parafusos, placas, hastes e fios, buscando, primeiro, alivio para as dores desesperadoras que a paciente sentia e, finalmente, um tratamento que lhe permita ter o mínimo de qualidade de vida, em sua reta final de dever cumprido na terra.

Nos momentos mais desesperadores, antes de pleitear levar a matriarca para Belém ( sugestão que aparece em primeiro plano, sempre), a convicção dos competentes médicos que o assistam era de que a família lhes dessem voto de confiança. O que foi feito.

Como tudo que envolve a saúde no Brasil e, particularmente, em Marabá, é carregado de críticas ao péssimo atendimento oferecido à população nas unidades públicas existentes, o pôster faz questão de registrar a constatação do alto nível profissional dos profissionais lotados no HRGV – um hospital de média e alta complexidade que está, sim, no patamar das congêneres existentes em lugares mais desenvolvidos do país.

O hospital tem ótima gestão, seu corpo médico especializado dedica-se dia e noite a operações intermináveis, atendendo vítimas de queimaduras em primeiro grau, acidentados graves e uma série de outras emergências que somente um hospital de alta e média pode oferecer.

Durante os dias em que fez companhia a dona Lourdes, o poster fez questão de percorrer todo o hospital, observar as atividades de cada profissional e a estrutura existente na unidade.

De cara, a constatação das presenças constantes em quase todos os pontos do prédio de Paulo Ezrnhak, diretor Geral; José Wanderley Ibing, diretor Administrativo; e do médico Cassiano Barbosa, diretor Técnico. Estes três vivem o HR 24 horas, comandando uma equipe também não menos dedicada de médicos, enfermeiros, enfermeiras- técnicas, fisioterapeutas, psicólogas,  e demais colaboradores, que se desdobram para oferecer carinho, atenção e pronto atendimento a pacientes fragilizados e carentes de  mão amiga.

Claro, o hospital ainda tem suas deficiências, principalmente quanto a necessidade de ampliação do numero de  leitos, UTIs e  unidades para hemodiálise.

Mas  funciona, resolve as demandas que lhes são apresentadas.

Muitas vidas estão sendo salvas ali dentro sob cuidados de zelosos especialistas  que fazem da medicina  um sentido de dignidade à profissão, honrando  o Juramento de Hipocrates.