Neste exato momento, a  Justiça do Trabalho  realiza  penhora e remoção de R$3 milhões, em veículos e semoventes, em propriedades do empresário Décio Barroso Nunes,  mais conhecido como “Delsão”, em Rondon do Pará.

Há vários anos, o  executado arrastava a  execução.

A operação começou na manhã desta quinta-feira, 16, em duas propriedades do executado:  Fazendas Luciana e Patrizia 2.

Com forte influência e poder político naquele município, Décio Barroso sempre recebeu o apoio da imprensa tradicional no tocante as execuções trabalhistas até hoje não honradas. O discurso usado por aliados é o de que a execução de penhora levaria as empresas do fazendeiro à falência.

Ou seja, invertem-se os papeis.

Não se discute por que Décio deixou de cumprir suas obrigações trabalhistas, mas a necessidade de preservá-lo como empregador de pessoas, mesmo que descumprindo normas legais exigidas pela legislação.

Mas como a lei é para todos,  o ato de penhora e remoção de bens do executado traduz claramente que ele é um péssimo empregador.

 

Mais informações: Processo judicial 1053-2011, da 2ª Vara de Marabá.