Em Marabá, há centenas de casos relatados de uma operação comercial casada que as empresas OI e UOL estão realizando em todo o país.

A operação fraudulenta ocorre da seguinte forma.

O potencial assinante faz pedido dos serviços Velox, para  serviços de internet.

Poucos minutos após a realização do pedido junto a Oi, o usuário recebe uma ligação de um suposto funcionário da operadora, pedindo ao cliente que anote uma senha e um email de acesso para ser passado para o técnico que irá fazer a instalação da Internet.

Depois do pedido de confirmação do endereço do assinante,  número de celular e dados de conta corrente -, que normalmente a vítima fornece sem imaginar o quanto esse ato  é arriscado, estimulada pelas negociações iniciais, sem saber que está em andamento uma venda casada.

A pessoa que liga para o cliente identifica-se como funcionária da Oi, fazendo o assinante afastar qualquer suspeita de um negócio fraudulento, já que a telefonista, no contato inicial sabe o nome do titular da linha, negociada minuto ante com a verdadeira Oi.

Em verdade, o telefonema parte do call center da UOL

Quando a vítima recebe emeio, minutos depois da ligação se encerrar, o pano cai.

Lá no endereço eletrônico está assinatura do crime:  UOL.

Quando o cliente, assustado, percebe existir algo errado, e liga de volta para a Oi, relatando  o fato, a atendente da operadora responde simplesmente que “se você não quiser pagar esse valor que a UOL lhe repassou pelo emeio, telefone para a UOL”.

E, de pronto, fornece os números da UOL, que, pior ainda, não possuem opções para falar com atendente. Ouve-se, tão somente, a gravação da secretária eletrônica.

Pergunta que os reclamantes do golpe estão fazendo:  – “Como a empresa UOL teve acesso aos  seus dados, minutos depois de terem feito um pedido de instalação Velox?”

Claro! A OI repassa as informações automaticamente, através de um software destinado a isso.

Em todo o país, a OI e UOL são alvo de processos em razão desse procedimento criminoso.

Há, inclusive, sites especializados em reclamações desse tipo.

A Anatel já processou a Oi por cometer crimes de venda casada om outras empresas.

Ou seja, a operadora é especializada em tungar seus clientes..

Em 2013, exemplificando,  ações de âmbito nacional e indenização beiravam  R$ 2,5 milhões.

A gracinha agora chegou a Marabá, lesando centenas de pessoas.

O blog tem conhecimento de várias pessoas em Marabá vitimadas do estelionato mercadológico.

E, diante disso, propõe às vítimas da venda casada, registro de seus contato para que pleiteemos a constituição de um advogado para abertura de processos contra as duas empresas.