Ademir Andrade e seu filho, deputado Cássio Andrade (PSB), decidiram mesmo partir pro tudo ou nada no confronto com sua ex-aliada e indicada Maria Aparecida, atual secretária de Administração do governo da Ana Júlia. O fato se deve ao grito de independência de Aparecida, refratária a qualquer tentativa de ser denominada empregada do ex-senador, e a briga interna na SEAD entre Ayeda Fontes com a namoradinha do deputado Cássio, recém formada em Direito, e que gosta –exigindo sempre – de ser chamada “doutora Lílian”.

Por causa do conflito entre Lílian e Ayeda, deputado Cassio Andrade exige a demissão da diretora Ayeda Fontes, irmã de Edilza Fontes, dirigente da Escola de Governo, e pessoa de extrema confiança da governadora. No ritmo da batucada, a direção do PSB (leia-se família Andrade) solicitou a imediata saída da secretária, indicando uma lista com três nomes para substituí-la: Alfredo Junior, secretário Adjunto; Célia Haber, advogada coordenadora jurídica da SEAD e irmã mais velha do chefe de gabinete do deputado Cássio; e o professor Erickson Barbosa, ex- presidente da CDP.

Agora, ninguém se entende dentro do PSB. O pau quebrou de vez. A secretária Maria Aparecida tem telefonado para os militantes do partido solicitando apoio e solidariedade para continuar no cargo e já conseguiu mais de 80 assinaturas dos DAS de sua secretaria – ao mesmo tempo em que luta para expurgar o secretário-Adjunto, Alfredo Junior; o diretor Romulo Amoras (enteado de Ademir); Érica Barbosa, diretora; e Célia Haber, coordenadora Jurídica.

Pequeno já era. No embalo, o grupo de Ademir “Docas” Andrade se transformará num musgo.