JairSítio Novo, no Estado do Tocantins, a 20 km  de Imperatriz, tem 10 mil habitantes.

O município é tratado com muito cuidado pelo prefeito Jair Farias (foto – extraída da Internet)).

Ali, funcionário público recebe em dia; fornecedores, também.

O prefeito segue à risca a máxima de colocar o chapéu apenas onde a mão alcança.

O município é tão bem tratado que, mesmo não sendo candidato à  reeleição ano que vem, Jair demonstra preocupação com a modernização da máquina municipal.

Olha o futuro com a responsabilidade dos verdadeiros líderes de suas comunidades.

Pois bem, deixando de lado apresentações, Sítio Novo acaba de ser contemplado com um contrato da Caixa Econômica ao Programa de Modernização Administrativa Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos – o famoso PMAT, que tantas prefeituras perseguem, mas não conseguem adesão de tão maltratadas  em suas finanças -= e sem  credibilidade fiscal junto aos órgãos reguladores.

De acordo com o gerente Regional da Caixa Econômica no Tocantins, Vandeir da Silva Ferreira, Sítio Novo do Tocantins é o primeiro município do estado do Tocantins a aderir ao PMAT, ao atender todas as prerrogativas que o programa e os seus credores exigem. Segundo o gerente, o projeto apresentado pela prefeitura, a regularidade do Município junto aos cadastros nacionais e o crédito conquistado pela gestão foram fundamentais para que a Caixa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e a Secretaria do Tesouro Nacional – STN firmassem o financiamento.

Convênio foi assinado entre o prefeito  Jair Farias, e a CEF da ordem total de R$ 1.414.923,71, e será aplicado na ampliação e reforma da prefeitura, na instalação de softwares de controle e gerenciamento, na aquisição de computadores, mobílias e veículos, entre outros benefícios ligados aos serviços públicos.

O prefeito de Sítio Novo do Tocantins revelou que desde junho de 2014 lutava para conseguir o contrato que modernizará a administração pública do município, localizado na região do Bico do Papagaio. “Realizamos o diagnóstico das demandas referentes aos serviços públicos, elaboramos o projeto e acompanhamos o andamento junto aos bancos e a STN. Enfim, depois de muito empenho viabilizamos o financiamento para modernizar a prefeitura, ampliar o prédio do paço, adquirir programas de computadores e mobílias, entre outras conquistas”, destacou Jair, ao enfatizar que os benefícios serão tanto de ordem estrutural quanto humano.

Do montante, R$ 141.492,71 serão de contrapartida da prefeitura. A adesão ao programa foi acompanhada pela superintendente Regional da Caixa no Tocantins, Maria Luzia do Couto Aguiar.

No projeto, o Município planeja investir o dinheiro na ampliação e reforma da prefeitura, em serviços técnicos especializados, na aquisição de moveis, utensílios, veículos, máquinas e equipamentos tecnológicos, além de capacitar servidores para a correta operacionalidade dos serviços de tecnologia da informação que serão implantados. “Ficará mais fácil para a gestão e para o cidadão acompanhar o IPTU, os cadastros da regularização fundiária e programas assistencialistas, entre outros serviços que ficarão mais rápidos e acessíveis”, finalizou Jair Farias.

O Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos – PMAT tem o objetivo de apoiar projetos de investimento da Administração Pública Municipal voltados à modernização da administração tributária e à melhoria da qualidade do gasto público, a fim de proporcionar aos municípios uma gestão eficiente, que gere aumento de receitas e/ou redução do custo unitário dos serviços prestados à coletividade. Os recursos poderão ser aplicados na administração Geral, Tributária, Financeira e Patrimonial, além da administração das Secretarias, Órgãos e Unidades Municipais prestadoras de serviços à coletividade.

Sítio Novo, cidade pequena, porém decente, bem poderia servir de exemplo para os demais administradores de municípios brasileiros – a maioria definitivamente preocupada apenas em enfiar a mão no caixa público, deixando como  herança rombos e mais rombos nas finanças municipais.