O medicamento  Palimizumabe,  que fortalece o sistema imunológico das crianças portadoras de cardiopatias, pneumopatas e prematuras nascidas com até 28 semanas, está disponibilizado pela Maternidade Santa Casa de Misericórdia e pelo Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém.

Atualmente, o Palimizumabe é um forte aliado na prevenção da pneumonia, comum em recém-nascidos com essas características e que pode ser fatal nessas condições.

Produzido por um laboratório privado, o Palimizumabe começou a ser usado no ano passado.

“Trata-se de um medicamento muito caro, tanto que o Ministério da Saúde recebia ações judiciais para garantir que ele fosse disponibilizado na rede pública. Por conta disso, o governo federal decidiu pela aquisição e definiu critérios a serem usados pelos estados, foi quando passamos a recebê-lo”, explica a coordenadora estadual de Saúde da Criança da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Ana Cristina Alves.

Segundo ela, esse é um medicamento sazonal, ou seja, que é ministrado somente no período em que o vírus sincicial costuma circular mais. “No nosso do Pará, esse período vai de janeiro a junho, para crianças de até dois anos. Evitar o vírus é evitar complicações que podem ser muito graves para os bebês”, explica.

Somente nesse ano, o HC disponibilizou 137 doses e a Santa Casa mais 54. “Algumas dessas doses foram enviadas para atender casos em Altamira, Marabá e Parauapebas. Mas o medicamento está disponível para qualquer maternidade pública, particular e conveniada, desde que o pediatra faça a solicitação para atender esse grupo de risco”, garante a coordenadora.

A gerente técnica de Enfermagem do HC, Lílian Reça, explica que é preciso regularidade nas doses. “Não é uma vacina que tem duração longa, é um remédio que precisa ser tomado todo mês no período da sazonalidade. O Pará ainda tem uma vantagem em relação aos demais estados, onde as crianças recebem cinco doses: nós recebemos seis, já que o período de chuvas aqui é mais longo. Com isso, temos conseguido alcançar as metas e minimizar os problemas respiratórios dessas crianças”, afirma.

Somente nesse ano, o HC disponibilizou 137 doses e a Santa Casa mais 54. “Algumas dessas doses foram enviadas para atender casos em Altamira, Marabá e Parauapebas. Mas o medicamento está disponível para qualquer maternidade pública, particular e conveniada, desde que o pediatra faça a solicitação para atender esse grupo de risco”, garante a coordenadora.

A gerente técnica de Enfermagem do HC, Lílian Reça, explica que é preciso regularidade nas doses. “Não é uma vacina que tem duração longa, é um remédio que precisa ser tomado todo mês no período da sazonalidade. O Pará ainda tem uma vantagem em relação aos demais estados, onde as crianças recebem cinco doses: nós recebemos seis, já que o período de chuvas aqui é mais longo. Com isso, temos conseguido alcançar as metas e minimizar os problemas respiratórios dessas crianças”, afirma.

 

Com informação da Agência Pará