O poster esteve no PA Castanheira, projeto de assentamento localizado à margem da BR-155, a 60 km de Marabá, acompanhando o prefeito João Salame que foi anunciar obras naquela zona rural, há mais de 20 anos reivindicadas pelos assentados.
(Sobre esse assunto, o blog prepara um post)
Lá, conversamos com o povo isolado em seu torrão.
Lá, entre uma prosa e outro, se constata o quanto o Bolsa Família está realmente tirando muitas famílias da miséria extrema.
O benefício social institucionalizado a partir da chegada de Lula ao poder, e que críticas recebe de quem faz oposição aos governos do PT, tem mudado a vida de muita gente.
Em regiões de miséria extrema, o dinheiro do Bolsa Família é o mínimo que uma pessoa precisa para começar a se levantar um pouco na vida.
A velha história do “não dar o peixe, ensinar a pescar” depende, pelo menos, de que o sujeito tenha um trocado para comprar o anzol, e tenha um mínimo de força para não desmaiar de fome até chegar à lagoa.
apinajé
20 de agosto de 2013 - 07:47Bom dia amigos.
O bolsa família é um excelente programa para o governo.com ele compra-se votos dos menos esclarecidos,compra-se o silêncio de prefeitos que em nome da “pilantropia”apoiam esse tipo de política,criando uma massa improdutiva que com a força do voto perpetuará aqueles que estiverem no poder,independente da sigla partidária.
penso que seria melhor se o governo aplicasse esse dinheiro em frentes de trabalho inserindo essa população carente (é verdade)ao mundo produtivo,adultos trabalhando e a “mulecada” na escola.
um abraço
Luis Sergio Anders Cavalcante
19 de agosto de 2013 - 20:43Hiro, em ocasião anterior já postei comentarios dando conta que sou contra essa famigerada política do Bolsa-Família e por quê, Há oito dias realizei pesquisa e veja o que conseguí apurar : A Geração “nem-nem cresce no Brasil. O “nem-nem” refere-se aos maridos/companheiros de mulheres jovens e/ou de meia-idade, que “decidem” ter 1, 2 e até 3 filhos de olho no Bolsa-Família. É a geração dos homens que têm entre 16 e 24 anos(novos) e entre 27 a 41 anos e até mais, que nem estudam nem trabalham e dependem da política do assistencialismo para sobreviver. Normalmente, as jovens deixam de estudar antes ou até a oitava série do ensino médio para cuidar dos filhos com a ajuda da mãe, que tambem(sem instrução), vive e depende do Bolsa-Família. O pai d(a)(s) crianç(a)(s) atua na informalidade, faz bicos quando dá. São pessoas de baixa renda, objetivo maior do Bolsa-Família.. Quando se avalia a fatia de jovens e maduros que nem trabalha, nem estuda e nem procura emprego se constata entre eles, que a motivação principal é a “segurança”(?) que existe no lar, advindo do Bolsa. Os percentuais eclodem em 22,2 % em grandes cidades e algumas capitais do Norte/Nordeste, porém com surgimento e rápida evolução em capitais sulistas., ficando em torno de 14,7 %. Ora, num país em que os empresarios reclamam que não conseguem preencher vagas por falta de mão-de-obra qualificada, a situação soa até como um paradoxo. O cenárioem que sobra oferta de emprego é o mesmo em que sobra gente que não trabalha nem estuda e, portanto, tem poucas ou nenhuma perspectiva de futuro. O desemprego juvenil e de homens de meia idade, preocupa e coloca em xeque o futuro econômico do País. Numa população que passa por uma grande transformação demográfica, sem controle de natalidade, que tem cada vez mais jovens e maduros que demoram para ingressar no mercado de trabalho, é necessario enfatizar a necessidade de romper esse ciclo e, por consequencia, com uma das causas que mais contribuem para essa situação ; O Bolsa-Família. Em 19.08.13, Marabá-PA.
Lucas
19 de agosto de 2013 - 19:19Caro Hiroshi,
Justiça seja feita. O Programa Bolsa Família foi criado no governo do Fernando Henrique Cardoso com o nome de Bolsa Escola e tinha uma contra partida que era a presença dos filhos na escola. O Lula assumiu, mudou o nome do programa, extinguiu a contra partida, ou seja, ir a escola pra que? Se Lula foi presidente sem ir a escola!
Não sou contra o programa, mas é preciso haver responsabilidade na sua aplicação. Que seja cobrada a contra partida, senão corremos o risco de uma geração de analfabetos.
casemiro
19 de agosto de 2013 - 19:15O Bolsa Família é um excelente programa de transferência de renda tanto do ponto de vista social como principalmente econômico, pois é grandiosa a soma de recursos que injeta na economia. É um programa que realmente tem alavancado o consumo das famílias principalmente em regiões mais pobres. Mas o Brasil não é o primeiro país a lançar mão deste instrumento de estímulo a demanda nacional, nos EUA desde a década de 1960 existem programas similares que sempre dão uma mãozinha ao consumo das famílias quando a economia vai mal. Mas o governo federal tem abusado dos estímulos à demanda seja por meio do Bolsa Família, ou do estímulo a expansão do crédito, ou do aumento da renda do trabalhador, ou do aumento dos gastos do governo em despesas correntes, sem uma contra partida à altura de estímulos pelo lado da oferta e produção de bens, sobretudo na questão da infraestrutura econômica. E quando isso acontece realmente o governo tem sérios problemas para segurar a inflação. Mas o governo tem opções, e a hidrovia do Tocantins é mais um dos projetos de infraestrutura que poderiam ajudar a reverter este quadro.