Os serviços de construção da parte rodoviária havia muito tempo começado quando governo e CVRD, então estatal, cederam às pressões do povo do Sul do Pará, definindo pela inclusão de espaço que permitisse o uso da ponte por veículos leves e pesados. Diz-se que a engenharia nacional, àquela época, teve méritos de encontrar uma solução técnica que permitisse embutir na parte ferroviária, um trajeto rodoviário. A saída foi a fixação na estrutura edificada da parte ferroviária de peças metálicas, denominadas de mãos-francesas, sobre as quais assentou-se nas duas laterais, pistas dos veículos.
Além da grande rolha que colocaram em Tucuruí, construindo uma barragem sem eclusas, o governo dos militares estava disposto também a cometer outro crime contra o povo paraense, ao vislumbrar apenas os interesses da Companhia Vale do Rio Doce, investindo na construção de uma imensa ponte dedicada apenas às locomotivas da mineradora.
O povo que ficasse sofrendo ao pé da balsa perigosa que atravessava veículos de um lado a outro do rio Tocantins.