Durante o domingo, 22, alguns perfis de redes sociais compartilharam matéria publicada no Jornal O Liberal, em 2005, com entrevista do ex-dirigente do Paysandu, Miguel Pinho, denunciando supostos atos de suborno praticados pelas diretorias do time alvi-azul durante campeonato paraense e Campeonato Brasileiro de 1991, quando o Papão foi campeão nacional.

Um dos prints postados, foi este abaixo.

 

Em outra postagem, aparece matéria publicada no conhecido portal de esportes “Futebol do Norte”, com ampla repercussão da entrevista de Pinho, ex-presidente do Paysandu que faleceu em 2008.

Nessa publicação abaixo , há citações ao nome do ex-presidente do Paysandu, Asdrubal Bentes, que administrava o clube por ocasião da conquista do Campeonato Brasileiro de 1991.

Depois de postadas as duas matérias nas redes sociais, centenas de pessoas  carregaram os perfis de comentários.

Em um deles, a denúncia é apontada como “um dos maiores escândalos já registrados no futebol brasileiro sem que os supostos envolvidas nos atos de suborno tenham sofrido qualquer investigação”.

José Avolar diz:

-“Nessa época, todo mundo em Belém envolvido com os bastidores do futebol suspeitava de que esses dirigentes do Paysandu haviam “comprado” alguns juízes que apitaram partidas do time. Só as autoridades que nãos e interessaram em combater o suborno, o que é lamentável. Já que o Miguel Pinho já morreu é de bom alvitre convocar o Asdrubal e oTourinho para explicarem o envolvimento dos nomes deles nessa patifaria”.

O blog reproduz a seguir, trechos da matéria do portal “Futebol do Norte”

 

“A revelação do esquema de arbitragem  na edição do Campeonato Brasileiro  deste ano (2005), trás a tona um novo caso do futebol nacional, com as conquistas  do Paysandu nas edições da Série B do Brasileiro de 1991 e 201 além da conquista do Paraense de 2000.

(…) Na Série B do Brasileiro de 1991, o Papão era presidido por Asdrubal Bentes, Miguel Pinho era o vice-presidente de futebol e Antonio Carlos Nunes de Lima, hoje presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), o diretor de futebol. Em 2000,  o clube alvi-zal era presidido por  Joaquim Ramos, mas  quem dava as cartas no futebol profissional  era o presidente do Conselho Deliberativo, Arthur Tourinho. Em 2001, Arthur Tourinho presidia o Papão e também comandava diretamente o futebol profissional”.

AQUI, matéria completa.

 

NOTA DO BLOG:  O resgate dessas publicações nos perfis de redes sociais se seguiram às discussões sobre as arbitragens do Campeonato Brasileiro de 2019, com alguns internautas, exaltados, dizendo que suborno no futebol sempre existiu, inclusive hoje.