É perfeitamente possível conscientizar os trabalhadores de que as medidas em execução são destinadas a exigir a origem legal do carvão consumido no DI, fato que, ao fim e ao cabo, beneficiará também os menos favorecidos. O que não se compreende é esse destempero, apressado e sem coordenação, alimentador de desgastes gerais.
Outro detalhe: enquanto o governo não se comunica com os atores postados na ponta da linha desse imbróglio, a maioria dos veículos de comunicação da região volta suas baterias para dizer apenas o que interessa. O envolvimento de interesses comerciais e políticos, embola tudo num mesmo saco, consolidando unicamente, para o público externo, a barafunda de que “estão tirando o emprego dos pobres”.